ABEV3 R$12,86 -1,98% ALOS3 R$18,10 -1,15% ASAI3 R$7,10 +0,42% AZUL4 R$3,76 -1,57% AZZA3 R$26,43 +0,57% B3SA3 R$10,40 -0,67% BBAS3 R$27,72 -0,89% BBDC4 R$11,45 -0,61% BBSE3 R$38,58 -0,92% Bitcoin R$476.555 +3,12% BPAC11 R$31,93 +0,16% BRAV3 R$16,66 -0,83% BRFS3 R$18,49 -2,07% CMIG4 R$11,17 +0,27% CPLE6 R$9,87 0,00% CSAN3 R$6,98 -1,55% CYRE3 R$21,56 -0,37% Dólar R$5,81 0,00% ELET3 R$38,99 -0,71% EMBR3 R$73,22 -1,39% ENGI11 R$38,98 -0,23% EQTL3 R$31,15 -0,16% ggbr4 R$16,80 -0,36% Ibovespa 123.507pts -0,81% IFIX 3.174pts +0,30% itub4 R$32,60 -0,88% mglu3 R$8,30 +0,61% petr4 R$34,10 -1,50% vale3 R$54,44 +0,83%

Senado aprova PLP do pacote fiscal com gatilhos para o arcabouço e novas regras de emendas

O relator do projeto no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), recusou as 25 emendas propostas pelos senadores; o texto agora segue para a sanção do presidente Lula
PLP do Pacote Fiscal

O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (19) o PLP do pacote fiscal, por 72 votos a favor, um contra e nenhuma abstenção, o projeto de lei complementar que estabelece novos mecanismos para o arcabouço fiscal. O texto inclui gatilhos para congelar gastos caso as contas públicas se deteriorem. A proposta agora segue para a sanção presidencial.

O projeto PLP do pacote fiscal (PLP 210/2024), parte do pacote do governo federal para reduzir despesas e cumprir a meta fiscal a partir de 2025, determina que, em situações de déficit primário, será proibida a concessão, ampliação ou renovação de incentivos ou benefícios tributários

Também serão impostas restrições ao aumento de despesas com pessoal. Além disso, o governo poderá bloquear ou contingenciar parte das emendas parlamentares ao orçamento em caso de resultados negativos na economia.

Durante a tramitação da PLP do pacote fiscal no Senado, o relator Jaques Wagner (PT-BA) rejeitou todas as 25 emendas apresentadas pelos senadores, alegando que as modificações poderiam atrasar a aprovação do pacote fiscal. 

“As emendas não apresentam impedimentos constitucionais ou regimentais, mas alteram o mérito do projeto e exigiram seu retorno à Câmara dos Deputados, comprometendo a urgência da aprovação”, justificou Wagner (fonte Jovem Pan).

O relator do projeto no Senado, Jaques Wagner (PT-BA)
PLP do pacote fiscal
Imagem: O relator da PLP do pacote fiscal, o senador Jaques Wagner (PT-BA). Foto: Heuler Andrey/AFP

Pacote fiscal: ainda haverá outras aprovações

Na terça-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto com 318 votos a favor e 149 contrários. Na mesma sessão, os parlamentares adicionaram uma emenda que limita o bloqueio de emendas parlamentares apenas às que não são obrigatórias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O PLP do pacote fiscal é a primeira das medidas que inclui a PEC já aprovada pela Câmara e outros projetos de lei. A proposta aprovada no Senado será encaminhada para sanção presidencial por Luiz Inácio Lula da Silva, desde que nenhum destaque seja aprovado – situação que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição.

Entre as alterações promovidas pela Câmara, foi retirada a previsão de limitar o uso de créditos tributários em caso de resultado fiscal negativo. O relator na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI), justificou que a medida prejudicaria contribuintes que já planejaram suas obrigações tributárias dentro da legalidade. Além disso, foi confirmada a revogação da legislação que estabelecia o Seguro Obrigatório de Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (DPVAT).

O texto aprovado da PLP do pacote fiscal também determina que, entre 2025 e 2030, o superávit financeiro de fundos públicos seja usado exclusivamente para amortizar a dívida, com redução no número de fundos abrangidos pela regra.

O projeto da PLP do pacote fiscal define ainda que, em cenários de déficit nas contas públicas a partir de 2025, será vedado o aumento real de despesas com pessoal acima de 0,6% até 2030, salvo em casos de decisão judicial. 

Gatilhos adicionais serão acionados se, a partir de 2027, houver redução das despesas discricionárias em relação ao ano anterior. Também será limitado o crescimento das despesas da seguridade social a uma variação compatível com as regras do arcabouço fiscal.

O Arcabouço Fiscal e a PLP do Pacote Fiscal

Na quarta-feira (18), os parlamentares votaram sobre uma das principais medidas do ajuste fiscal do governo, parte do pacote de corte de gastos: os novos limites para o aumento do salário mínimo. A proposta faz parte do PL 4.614/24, enviado pelo governo como uma das ações do ajuste fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda e já incluída na pauta do Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
banner 2

A ideia é que a variação real do salário mínimo seja limitada pelas regras do arcabouço fiscal, uma vez que várias despesas primárias da União estão atreladas ao salário mínimo. O Ministério da Fazenda estima que o impacto econômico dessa medida será de 109,8 bilhões de reais ao longo de cinco anos.

O arcabouço fiscal é a base para a reestruturação das finanças públicas, enquanto o pacote fiscal, aprovado no Senado, é a implementação prática dessas novas diretrizes, com ajustes em áreas como o controle da inflação, a organização das despesas públicas e a definição de metas fiscais para o futuro. 

O objetivo é permitir que o governo tenha maior liberdade para aumentar os gastos públicos, mas com limites e regras mais claras, de forma a evitar déficits fiscais insustentáveis e garantir a confiança dos investidores e da população na economia do país.

Imagem Destaque: Reprodução/Senado

As mais lidas

Fictor agro

Fictor Agro faturou R$1,8 Bilhão e deve crescer mais em 2025.

9 de janeiro de 2025

FICT3 – FICTOR Alimentos

23 de dezembro de 2024

Como declarar ações no imposto de renda em 2025?

29 de dezembro de 2024

Qual melhor? XP Investimentos ou BTG?

16 de janeiro de 2025

Antes de abrir a conversa no WhasApp

E de começar a ganhar dinheiro com nossa ajuda, deixe seu contato abaixo:

Ao confirmar vamos direcionar AGORA para um de nossos especialistas!