ABEV3 R$13,10 +1,95% ALOS3 R$18,35 +1,21% ASAI3 R$6,80 +5,59% AZUL4 R$3,90 +2,36% AZZA3 R$26,60 +2,98% B3SA3 R$10,70 +0,56% BBAS3 R$28,06 +1,19% BBDC4 R$11,69 +1,21% BBSE3 R$39,02 -0,08% Bitcoin R$473.822 -5,03% BPAC11 R$32,08 +2,00% BRAV3 R$17,82 +10,82% BRFS3 R$19,18 +3,68% CMIG4 R$11,36 +0,35% CPLE6 R$9,92 +1,64% CSAN3 R$7,27 +2,98% CYRE3 R$21,75 +3,08% Dólar R$5,79 0,00% ELET3 R$38,98 +0,80% EMBR3 R$73,68 -1,39% ENGI11 R$39,22 +2,64% EQTL3 R$30,80 +1,92% ggbr4 R$16,96 +0,83% Ibovespa 125.035pts +1,36% IFIX 3.161pts +0,65% itub4 R$32,60 +0,43% mglu3 R$7,86 +10,55% petr4 R$34,63 +1,08% vale3 R$57,02 +1,46%

CDI, poupança, rentabilidade, investimento, renda fixa, comparação de investimentos

Tipos de CDBs: Conheça as diferenças e escolha a melhor opção para seus investimentos

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos investimentos de renda fixa mais populares no Brasil, amplamente utilizado por investidores que buscam segurança e rentabilidade superiores à poupança. 

Esse tipo de aplicação funciona como um empréstimo que o investidor faz ao banco emissor, que, em troca, paga uma taxa de juros definida no momento da aplicação.

Os tipos de CDBs são emitidos por bancos de diferentes portes, desde grandes instituições financeiras até bancos médios e digitais, cada um oferecendo condições variadas de rentabilidade, liquidez e risco.

Graças à sua flexibilidade, o CDB pode ser encontrado em diferentes formatos, permitindo que o investidor escolha entre opções com liquidez diária, taxas prefixadas ou pós-fixadas, além de alternativas indexadas à inflação.

Diante dos tipos de CDBs disponíveis no mercado, é fundamental entender suas características e diferenças para escolher a melhor opção conforme o perfil do investidor, o horizonte de investimento e o objetivo financeiro.

Você sabe quais tipos de CDBs são mais adequados para seus objetivos financeiros? Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de CDBs e ajudá-lo a tomar uma decisão informada sobre qual aplicação faz mais sentido para sua carteira de investimentos.

O que é um CDB e como funciona?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido por bancos para captar recursos. Quando um investidor aplica dinheiro em um CDB, ele está, na prática, emprestando dinheiro à instituição financeira. Em troca, recebe uma rentabilidade previamente acordada, que pode ser fixa, variável ou híbrida.

Os CDBs são amplamente utilizados por investidores que buscam uma alternativa segura e rentável para diversificar sua carteira. A segurança desses títulos é reforçada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege investimentos de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

Existem diferentes modalidades de CDBs, e uma das principais diferenças entre eles está na liquidez. Alguns permitem o resgate a qualquer momento, enquanto outros só podem ser resgatados no vencimento do contrato. O prazo de vencimento pode variar de poucos meses a vários anos, influenciando diretamente a rentabilidade oferecida.

Tipos de CDBs

Os CDBs podem ser classificados de acordo com a forma como sua rentabilidade é definida. As três principais categorias são CDB prefixado, pós-fixado e híbrido (atrelado à inflação). Cada uma dessas modalidades é mais indicada para cenários econômicos específicos, e entender suas características é fundamental para tomar a melhor decisão de investimento.

CDB prefixado

O CDB prefixado é um dos tipos de CDBsque oferece uma taxa de rentabilidade fixa no momento da aplicação. Isso significa que o investidor sabe exatamente o valor que irá receber no vencimento do título, independentemente das oscilações do mercado e das variações da taxa Selic ao longo do período da aplicação.

Esse tipo de CDB é mais vantajoso em momentos de expectativa de queda da taxa Selic, pois garante um retorno estável, sem ser afetado por possíveis reduções dos juros no futuro. Assim, ele é ideal para investidores que desejam previsibilidade e estabilidade na rentabilidade, sem a necessidade de acompanhar as flutuações do mercado.

Por exemplo, se um CDB prefixado oferece uma taxa de 12% ao ano e um investidor aplica R$ 10.000,00, ao final do prazo estipulado ele receberá o montante corrigido com essa taxa fixa, independentemente das mudanças na economia

Se, durante o período de aplicação, a Selic cair para 9%, ele ainda manterá o retorno de 12% ao ano, garantindo ganhos superiores à média do mercado naquele momento.

No entanto, se os juros subirem consideravelmente acima da taxa contratada, o investidor poderá perder oportunidades melhores no mercado. Dessa forma, o CDB prefixado é mais adequado para cenários de estabilidade ou queda da Selic, pois permite travar uma taxa vantajosa e evitar a perda de rendimento em períodos de juros mais baixos.

CDB pós-fixado

O CDB pós-fixado tem sua rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha a taxa Selic. Diferentemente do CDB prefixado, esse tipo de investimento não possui um retorno fixo, ou seja, o rendimento pode variar ao longo do tempo conforme as oscilações da economia e das taxas de juros.

Esse é um dos tipos de CDBs é mais indicado para momentos de incerteza econômica, pois acompanha as variações do mercado. Se a Selic subir, o CDI também sobe, aumentando a rentabilidade do CDB. Por outro lado, se os juros caírem, a rentabilidade do investimento também será reduzida.

Por exemplo, um CDB pós-fixado que paga 100% do CDI terá sua rentabilidade diretamente ligada às variações dessa taxa. Se o CDI estiver em 13% ao ano, a rentabilidade do CDB será de 13% ao ano. Caso o CDI suba para 14%, o rendimento do CDB também aumentará para 14% ao ano. Da mesma forma, se a Selic for reduzida e o CDI cair para 10%, o rendimento do CDB acompanhará essa queda.

O CDB pós-fixado é ideal para quem deseja aproveitar momentos de juros altos e não quer correr o risco de fixar uma taxa em um cenário incerto. Ele é uma excelente opção para reservas de médio prazo, pois oferece flexibilidade e tende a acompanhar o comportamento do mercado.

No entanto, em períodos de queda da Selic, ele pode se tornar menos atrativo do que um CDB prefixado. Por isso, antes de investir, o investidor deve avaliar as projeções para a taxa de juros e seu horizonte de investimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CDB híbrido (Atrelado à inflação – IPCA + Taxa Fixa)

O CDB híbrido combina duas formas de rentabilidade: uma taxa fixa definida no momento da aplicação e um percentual atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no Brasil.

Esse é um dos tipos de CDBs que permite que o investidor proteja seu patrimônio contra a perda do poder de compra, garantindo um retorno sempre acima da inflação. Dessa forma, esse é um dos tipos de CDBs indicado para objetivos de médio e longo prazo, como aposentadoria, compra de imóvel ou planejamento financeiro para o futuro.

Por exemplo, se um CDB híbrido oferece IPCA + 6% ao ano, e a inflação registrada for de 5% ao ano, a rentabilidade total do investimento será de 11% ao ano. Se a inflação subir para 7% ao ano, o rendimento total será de 13% ao ano, garantindo um retorno real acima da inflação.

Esse tipo de CDB é vantajoso porque proporciona ganhos reais, ou seja, o investidor não perde dinheiro para a inflação ao longo do tempo. Além disso, se houver um cenário de alta da inflação, o rendimento desse CDB também será maior, protegendo o patrimônio contra o aumento dos preços no mercado.

Entretanto, como esse investimento é de médio e longo prazo, ele geralmente possui prazos de vencimento mais longos e menor liquidez. Ou seja, o investidor deve estar preparado para manter o dinheiro aplicado por um período maior para obter os melhores resultados.

O CDB híbrido é recomendado para quem busca rentabilidade superior no longo prazo, deseja proteger seu patrimônio da inflação e não precisa de liquidez imediata. Ele é especialmente útil em momentos de incerteza econômica, quando há perspectivas de aumento da inflação, tornando-se um investimento seguro e vantajoso para preservar o valor do dinheiro no futuro.

Liquidez dos CDBs: Quando posso resgatar?

Além do tipo de rentabilidade, outro fator essencial ao escolher um dos tipos de CDBs é a liquidez, ou seja, a facilidade de resgatar o investimento antes do vencimento. Os CDBs podem ser divididos em CDBs com liquidez diária e CDBs com liquidez no vencimento, e a escolha entre eles depende do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros.

CDB com liquidez diária

O CDB com liquidez diária permite que o investidor resgate o dinheiro a qualquer momento, sem precisar esperar pelo vencimento do título. Essa característica o torna uma excelente alternativa para quem busca segurança e acessibilidade, especialmente para compor a reserva de emergência.

A principal desvantagem é que, em geral, os tipos de CDBs com liquidez diária oferecem rentabilidade menor em comparação com os CDBs de vencimento mais longo. Isso ocorre porque o banco precisa manter a disponibilidade dos recursos para resgates imediatos, o que reduz a taxa de retorno.

CDB com liquidez no vencimento

O CDB com liquidez no vencimento exige que o investidor mantenha o capital aplicado até a data final estipulada no contrato. Em contrapartida, esses títulos costumam oferecer rentabilidades mais altas, recompensando aqueles que mantêm o investimento por mais tempo.

Essa modalidade é ideal para investidores que não precisam do dinheiro no curto prazo e buscam uma rentabilidade maior. Como os resgates antecipados não são permitidos, é importante ter certeza de que o dinheiro investido não será necessário antes do vencimento.

Tipos de CDBs
Reprodução: Freepik

Tributação dos CDBs: Como o imposto de renda afeta os rendimentos?

Os tipos de CDBs são tributados pelo imposto de renda, o que impacta diretamente a rentabilidade líquida do investidor. Diferente da poupança ou das LCIs e LCAs, que são isentas de IR para pessoas físicas, os CDBs seguem a tabela regressiva de tributação. 

Isso significa que quanto maior o tempo de aplicação, menor será o percentual do imposto cobrado sobre os rendimentos. A tabela de alíquotas funciona da seguinte forma:

  • Até 180 dias: 22,5% sobre os rendimentos
  • De 181 a 360 dias: 20% sobre os rendimentos
  • De 361 a 720 dias: 17,5% sobre os rendimentos
  • Acima de 720 dias: 15% sobre os rendimentos

Isso significa que um CDB aplicado por mais de dois anos terá a menor alíquota de IR, garantindo um rendimento líquido maior.

Além do Imposto de Renda, os tipos de CDBs também podem estar sujeitos ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) caso o resgate ocorra nos primeiros 30 dias da aplicação. Esse imposto é cobrado de forma regressiva e pode comprometer significativamente o rendimento caso o dinheiro seja retirado antes desse período.

Para quem busca investimentos isentos de IR, LCIs e LCAs podem ser boas alternativas, principalmente quando suas taxas são competitivas em relação aos CDBs. No entanto, essas aplicações costumam ter menos liquidez, exigindo um planejamento mais rigoroso antes do investimento.

Quer reduzir o impacto da tributação? A estratégia ideal é manter o investimento por prazos mais longos, aproveitando a alíquota reduzida do Imposto de Renda e maximizando os ganhos líquidos.

Como escolher o melhor CDB?

Escolher os tipos de CDBs certo para sua carteira de investimentos exige atenção a fatores como rentabilidade, segurança e liquidez. Entender como comparar essas características pode garantir retornos mais atrativos sem comprometer a segurança do capital.

Comparando rentabilidade

A rentabilidade dos tipos de CDBs está diretamente ligada ao percentual do CDI que ele oferece. Quanto maior o percentual do CDI, melhor o retorno do investimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
banner 2

Os CDBs pós-fixados, que seguem um percentual do CDI, são os mais comuns no mercado. Alguns bancos oferecem CDBs pagando 100%, 110% ou até 120% do CDI, e essa diferença pode gerar um impacto expressivo no rendimento final.

CDBs prefixados e híbridos (IPCA + juros fixos) também podem ser boas alternativas em determinados cenários econômicos, principalmente quando os juros estão baixos ou em queda.

Para garantir um bom retorno, é essencial comparar diferentes opções no mercado, observando não apenas a taxa oferecida, mas também as condições de liquidez e tributação.

Avaliando o risco do banco emissor

Nem todos os bancos oferecem a mesma segurança ao investidor. Bancos menores e digitais geralmente pagam taxas mais altas em seus CDBs, pois precisam captar mais recursos no mercado. No entanto, há um maior risco envolvido, caso a instituição enfrente problemas financeiros.

Para avaliar a segurança do banco emissor, é importante observar a classificação de risco (rating) concedida por agências especializadas. Bancos com notas elevadas oferecem menor risco de inadimplência, garantindo maior tranquilidade para o investidor.

Enquanto bancos grandes oferecem CDBs com menor rentabilidade, eles apresentam maior solidez no mercado. Já instituições menores podem pagar 120% do CDI ou mais, mas com um nível de risco maior.

Proteção pelo FGC

Uma grande vantagem dos tipos de CDBs é a proteção pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que assegura investimentos de até R$ 250.000 por CPF e por instituição financeira em caso de falência do banco emissor.

Isso significa que, mesmo que um banco menor ofereça um CDB muito atrativo, o investidor pode aplicar dentro do limite de proteção do FGC para garantir sua segurança. Diversificar entre diferentes bancos pode ser uma estratégia inteligente para aproveitar rentabilidades mais altas sem comprometer a segurança do capital.

CDBs vs. Outras aplicações de renda fixa

Antes de decidir onde investir, é importante comparar os tipos de CDBs com outras opções populares de renda fixa, como poupança, LCIs, LCAs e Tesouro Direto.

Poupança vs. CDB

A poupança é isenta de imposto de renda, mas sua rentabilidade é fixada em 0,5% ao mês + TR apenas quando a Selic está acima de 8,5% ao ano. Caso a Selic esteja abaixo desse valor, o rendimento cai para 70% da Selic, tornando-se ainda menos atrativo.

Já um CDB que paga 100% do CDI costuma oferecer um rendimento superior, mesmo após a incidência de imposto de renda.

LCI/LCA vs. CDB

LCIs e LCAs têm a vantagem de isenção de imposto de renda, o que pode torná-las mais rentáveis do que um CDB com a mesma taxa. No entanto, elas costumam ter prazos mínimos de carência e menos liquidez.

Tesouro Direto vs. CDB

O Tesouro Direto, principalmente o Tesouro Selic, pode ser uma boa alternativa ao CDB para quem busca segurança e liquidez. No entanto, há a cobrança de taxa de custódia da B3 para investimentos acima de R$10.000, o que pode reduzir a rentabilidade líquida.

Ao comparar todas essas opções, o CDB pode ser a melhor escolha para quem busca liquidez diária e rentabilidade acima da poupança.

Tipos de CDBs
Reprodução: Freepik

Os tipos de CDBs são uma das opções mais acessíveis e rentáveis dentro da renda fixa, permitindo que investidores escolham entre diferentes tipos de rentabilidade, liquidez e prazos.

Para selecionar o melhor CDB, é essencial considerar a taxa oferecida em relação ao CDI, a solidez do banco emissor e a necessidade de liquidez. Além disso, investimentos protegidos pelo FGC garantem mais segurança, permitindo aplicações mais diversificadas.

Na comparação com outras aplicações de renda fixa, o CDB se destaca pela combinação de rentabilidade atrativa e flexibilidade, sendo uma excelente alternativa para quem deseja melhores retornos sem abrir mão da segurança.

Agora que você conhece os diferentes tipos de CDBs, já decidiu qual deles faz mais sentido para seus investimentos?

As mais lidas

Fictor agro

Fictor Agro faturou R$1,8 Bilhão e deve crescer mais em 2025.

9 de janeiro de 2025

FICT3 – FICTOR Alimentos

23 de dezembro de 2024

Como declarar ações no imposto de renda em 2025?

29 de dezembro de 2024
Bolsa de Valores B3 Touro de ouro

Melhores ações para comprar em 2025! Maiores Dividendos e as perspectiva de alta.

7 de janeiro de 2025

Antes de abrir a conversa no WhasApp

E de começar a ganhar dinheiro com nossa ajuda, deixe seu contato abaixo:

Ao confirmar vamos direcionar AGORA para um de nossos especialistas!