ABEV3 R$13,10 +1,95% ALOS3 R$18,35 +1,21% ASAI3 R$6,80 +5,59% AZUL4 R$3,90 +2,36% AZZA3 R$26,60 +2,98% B3SA3 R$10,70 +0,56% BBAS3 R$28,06 +1,19% BBDC4 R$11,69 +1,21% BBSE3 R$39,02 -0,08% Bitcoin R$483.879 -3,11% BPAC11 R$32,08 +2,00% BRAV3 R$17,82 +10,82% BRFS3 R$19,18 +3,68% CMIG4 R$11,36 +0,35% CPLE6 R$9,92 +1,64% CSAN3 R$7,27 +2,98% CYRE3 R$21,75 +3,08% Dólar R$5,79 0,00% ELET3 R$38,98 +0,80% EMBR3 R$73,68 -1,39% ENGI11 R$39,22 +2,64% EQTL3 R$30,80 +1,92% ggbr4 R$16,96 +0,83% Ibovespa 125.035pts +1,36% IFIX 3.161pts +0,65% itub4 R$32,60 +0,43% mglu3 R$7,86 +10,55% petr4 R$34,63 +1,08% vale3 R$57,02 +1,46%

Carteiras recomendadas: Como escolher e montar a melhor estratégia de investimento

Carteiras recomendadas: Como escolher e montar a melhor estratégia de investimento

Você já sabe qual é a melhor carteira de investimentos para o seu perfil? A escolha da carteira de investimentos certa pode impactar diretamente os retornos e a segurança do patrimônio do investidor. 

As carteiras recomendadas são composições sugeridas por analistas financeiros e instituições especializadas, baseadas em critérios como perfil do investidor, prazos e condições do mercado.

Este artigo abordará como funcionam as carteiras recomendadas, quais são os critérios utilizados para a seleção dos ativos e como os investidores podem utilizá-las para otimizar sua alocação de recursos.

O que são carteiras recomendadas?

As carteiras recomendadas são seleções estratégicas de ativos feitas por analistas especializados para otimizar os investimentos de acordo com o perfil do investidor e as condições do mercado. 

Elas reúnem um conjunto de ativos, como ações, renda fixa, fundos imobiliários, criptoativos e investimentos internacionais, escolhidos com base em análises técnicas e fundamentalistas para proporcionar um equilíbrio entre risco e retorno. 

O objetivo dessas carteiras é oferecer um direcionamento mais assertivo para investidores que desejam potencializar seus ganhos e diversificar seus investimentos de maneira eficiente.

Como funcionam as carteiras recomendadas?

As carteiras recomendadas são montadas com base em um estudo detalhado do cenário macroeconómico, do desempenho dos ativos e das projeções de crescimento para diferentes setores. Os analistas utilizam indicadores financeiros e econômicos para selecionar os ativos que possuem maior potencial de valorização ou rentabilidade.

Essas carteiras podem ser atualizadas periodicamente, dependendo das condições do mercado. Em momentos de crise, por exemplo, a estratégia pode ser ajustada para proteger o investidor de volatilidade excessiva. Da mesma forma, quando há um cenário favorável para determinados setores, a composição da carteira pode ser modificada para aproveitar as oportunidades de valorização.

Quem elabora as carteiras recomendadas?

As carteiras recomendadas são criadas por corretoras de valores, bancos, casas de análise e especialistas do mercado financeiro. Cada instituição possui critérios próprios para selecionar os ativos que compõem suas carteiras, mas todas seguem princípios como diversificação e maximização do retorno esperado.

Analistas certificados utilizam métodos estatísticos e projeções para definir os melhores ativos para cada perfil de investidor. Algumas casas de análise oferecem carteiras para diferentes objetivos, como geração de renda, crescimento patrimonial e proteção contra crises.

Para quem as carteiras recomendadas são indicadas?

As carteiras recomendadas atendem a diferentes tipos de investidores, desde os iniciantes que precisam de uma orientação mais estruturada até os investidores experientes que buscam otimizar sua estratégia de alocação. Para cada perfil de investidor, há uma carteira adequada:

  • Conservador: Prioriza segurança e menor volatilidade, com maior alocação em renda fixa e ativos protegidos contra inflação.
  • Moderado: Busca equilíbrio entre segurança e rentabilidade, investindo em renda fixa, fundos imobiliários e algumas ações.
  • Agressivo: Está disposto a correr mais riscos em busca de maiores retornos, investindo em ações, criptoativos e fundos multimercado.

A escolha da carteira recomendada ideal depende dos objetivos financeiros e do apetite ao risco de cada investidor.

Tipos de carteiras recomendadas

Existem diversos tipos de carteiras recomendadas, organizadas conforme os objetivos do investidor e os ativos que as compõem. Cada uma apresenta vantagens e riscos diferentes, exigindo uma análise cuidadosa antes da escolha.

Carteira de ações recomendadas

Indicada para quem deseja investir em renda variável, essa carteira é composta por ações de empresas com forte potencial de crescimento ou que apresentam bons fundamentos financeiros.

A seleção dos ativos pode ser baseada na análise técnica, que examina gráficos e tendências de preço, ou na análise fundamentalista, que avalia o balanço patrimonial, lucro líquido e perspectivas futuras das empresas.

Os analistas escolhem as ações considerando fatores como setor econômico, inovação da empresa, histórico de resultados e posicionamento no mercado.

Carteira de renda fixa

Para investidores que buscam segurança e previsibilidade, a carteira de renda fixa reúne títulos como CDBs, LCIs, LCAs, Tesouro Direto e debêntures. A composição dessa carteira pode variar entre:

  • Títulos prefixados: Definem uma taxa fixa de retorno, sendo ideais quando há expectativa de queda da taxa Selic.
  • Títulos pós-fixados: Atrelados ao CDI ou Selic, acompanhando a oscilação das taxas de juros.
  • Títulos híbridos: Indexados ao IPCA, protegendo o investidor contra a inflação.

Essa carteira é recomendada para quem deseja minimizar riscos e obter ganhos consistentes no longo prazo.

Carteira de Fundos Imobiliários (FIIs)

Para quem quer investir no setor imobiliário sem precisar comprar imóveis físicos, a carteira de FIIs é uma excelente alternativa. Os fundos imobiliários podem ser divididos em três categorias:

  • FIIs de Tijolo: Investem diretamente em imóveis comerciais, como shoppings, escritórios e galpões logísticos.
  • FIIs de Papel: Aplicam em títulos imobiliários, como CRIs e LCIs, oferecendo maior previsibilidade de rendimentos.
  • FIIs Híbridos: Combinam imóveis físicos e títulos imobiliários, diversificando o risco.

Essa carteira é ideal para investidores que buscam geração de renda passiva por meio da distribuição mensal de dividendos.

Carteira de dividendos

A carteira de dividendos reúne ações de empresas que possuem um histórico sólido de pagamento de dividendos, ou seja, parte dos lucros é distribuída regularmente aos acionistas.

Esse tipo de carteira é indicado para investidores que desejam construir uma renda passiva consistente ao longo do tempo. Setores como energia elétrica, bancos e telecomunicações costumam ter empresas com bons pagamentos de dividendos.

O reinvestimento dos dividendos ao longo dos anos pode aumentar significativamente os retornos, tornando essa carteira uma opção atrativa para o longo prazo.

Carteira internacional

A diversificação global é essencial para reduzir a exposição ao risco local. A carteira internacional inclui ativos negociados fora do Brasil, como:

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  • ETFs globais: Fundos que acompanham índices internacionais, como S&P 500 e Nasdaq.
  • Ações estrangeiras: Empresas globais, como Apple, Microsoft e Amazon.
  • REITs: Fundos imobiliários internacionais, investindo em shoppings, hospitais e data centers.
  • BDRs: Brazilian Depositary Receipts, que permitem acesso a ações estrangeiras negociadas na B3.

Investir no exterior protege o investidor contra a volatilidade do mercado brasileiro e garante exposição a setores com maior potencial de crescimento.

Carteira de criptoativo

Para quem busca oportunidades no mercado de ativos digitais, a carteira de criptoativos inclui Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas, além de tokens de finanças descentralizadas (DeFi) e NFTs. A seleção pode ser feita com base em fatores como:

  • Segurança e adoção: Criptomoedas com maior capitalização e uso global.
  • Potencial de crescimento: Projetos inovadores em blockchain, como DeFi e metaverso.
  • Diversificação: Combinação de ativos mais estáveis, como Bitcoin, com ativos mais arriscados, como altcoins.

Essa carteira é recomendada para investidores dispostos a assumir volatilidade em busca de altos retornos.

Carteiras recomendadas: Como escolher e montar a melhor estratégia de investimento
Reprodução: Freepik

Como escolher a melhor carteira para seu perfil?

Selecionar a carteira de investimentos ideal exige um entendimento profundo do seu perfil de investidor, objetivos financeiros e tolerância ao risco. Nem todas as carteiras recomendadas são adequadas para qualquer investidor, pois cada pessoa possui um nível diferente de conforto com volatilidade e horizonte de investimento.

Para escolher a carteira certa, é essencial analisar três aspectos principais: perfil de investidor, prazo e objetivos do investimento e custos envolvidos.

Identificação do perfil de investidor

O perfil do investidor determina o nível de risco que ele está disposto a aceitar em troca de rentabilidade. De modo geral, os perfis são divididos em três categorias principais:

  • Conservador: Prioriza segurança e previsibilidade nos investimentos, mesmo que isso signifique uma rentabilidade menor. Esse investidor prefere ativos de baixa volatilidade, como CDBs de bancos sólidos, Tesouro Selic e Fundos DI. A liquidez também é um fator relevante, pois ele pode precisar do dinheiro a qualquer momento.
  • Moderado: Busca um equilíbrio entre segurança e retorno, diversificando sua carteira entre renda fixa e renda variável. Investimentos como Tesouro IPCA+, Fundos Imobiliários e ETFs de renda variável são comuns nesse perfil. O investidor moderado aceita certo grau de risco, desde que sua carteira esteja bem distribuída.
  • Arrojado: Está disposto a assumir riscos mais elevados em busca de maiores retornos no longo prazo. Ele investe em ações, fundos multimercado, criptoativos e ativos internacionais, sabendo que pode haver grandes oscilações, mas que a valorização do patrimônio tende a ser maior ao longo dos anos.

Saber seu perfil é o primeiro passo para definir uma estratégia de investimentos que esteja alinhada com suas expectativas e necessidades financeiras.

Prazo e objetivos do investimento

O tempo disponível para o investimento impacta diretamente na escolha da carteira recomendada. Os objetivos podem variar entre curto, médio e longo prazo, e cada horizonte temporal exige uma alocação de ativos diferente.

  • Curto prazo (até 2 anos): Ideal para quem precisa de liquidez e segurança, como no caso da reserva de emergência. Investimentos como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e Fundos DI são os mais indicados, pois permitem acesso rápido ao dinheiro sem grandes riscos.
  • Médio prazo (2 a 5 anos): Aqui, o investidor pode aceitar um pouco mais de risco para obter retornos superiores. Esse é o caso de quem deseja comprar um imóvel, realizar uma viagem ou investir em um projeto futuro. Fundos imobiliários, Tesouro IPCA+ e CDBs de vencimento mais longo são opções interessantes.
  • Longo prazo (acima de 5 anos): Para aposentadoria e independência financeira, é importante focar em ativos que proporcionem crescimento do patrimônio e proteção contra a inflação. Ações de empresas sólidas, ETFs globais, FIIs de dividendos e previdência privada são adequados para esse tipo de objetivo.

O prazo do investimento determina a quantidade de risco que o investidor pode tolerar. Quanto maior o horizonte, maior a possibilidade de recuperação em momentos de crise e maior o potencial de rentabilidade no longo prazo.

Análise dos custos e taxas

Os custos operacionais podem impactar significativamente a rentabilidade final do investimento. Antes de escolher uma carteira recomendada, é essencial analisar os custos envolvidos, como:

  • Taxas de administração: Cobrança feita por fundos de investimento e previdência privada. Fundos de renda fixa, por exemplo, devem ter taxas baixas, preferencialmente abaixo de 0,5% ao ano.
  • Taxas de corretagem: Aplicáveis à compra e venda de ações e ETFs. Algumas corretoras oferecem isenção, enquanto outras cobram valores fixos por operação.
  • Tributação: Investimentos como CDBs e Fundos DI são tributados pelo Imposto de Renda conforme a tabela regressiva. Já LCIs, LCAs e debêntures incentivadas são isentos de IR.
  • Spread bancário: Em títulos privados, como CDBs e debêntures, o banco pode oferecer taxas inferiores ao CDI, o que reduz o rendimento líquido.

Analisar essas taxas antes de investir garante que o investidor maximize seus ganhos e minimize custos desnecessários.

Estratégias para utilizar carteiras recomendadas

Acompanhar uma carteira recomendada não significa apenas seguir as sugestões iniciais. Para garantir que ela continue adequada ao seu perfil e às condições do mercado, é necessário implementar estratégias como rebalanceamento periódico, diversificação inteligente e adaptação conforme o ciclo econômico.

Acompanhamento e rebalanceamento

A composição de uma carteira pode mudar com o tempo devido à valorização ou desvalorização de ativos. O rebalanceamento consiste em ajustar a alocação para manter o equilíbrio entre risco e retorno.

Se uma carteira foi montada com 70% de renda fixa e 30% de renda variável, mas após um ano as ações se valorizaram e passaram a representar 50% do portfólio, pode ser necessário realizar ajustes, vendendo parte dos ativos de maior peso e realocando o capital para manter o equilíbrio desejado.

Diversificação inteligente

A diversificação reduz riscos ao distribuir os investimentos em diferentes classes de ativos, setores e geografias. O ideal é investir em ativos descorrelacionados, ou seja, que se comportam de maneiras distintas conforme o cenário econômico.

Por exemplo, em momentos de alta inflação, investimentos atrelados ao IPCA e commodities tendem a performar melhor. Já em períodos de crescimento econômico, ações de setores cíclicos podem trazer retornos superiores.

Alocação de ativos conforme o cenário econômico

O ciclo econômico impacta diretamente o desempenho de diferentes ativos. Durante períodos de juros altos, a renda fixa se torna mais atraente, enquanto ações podem sofrer queda. Já em momentos de expansão econômica, a renda variável tende a ganhar força.

Portanto, ajustar a alocação de ativos de acordo com o contexto macroeconômico pode aumentar a eficiência da carteira recomendada.

Erros comuns ao seguir carteiras recomendadas

As carteiras recomendadas são uma excelente ferramenta para orientar investimentos, mas segui-las sem uma estratégia bem definida pode comprometer os resultados. 

Muitos investidores cometem erros ao aplicar essas recomendações de forma automática, sem considerar aspectos individuais como perfil de risco, necessidade de liquidez e objetivos financeiros.

Embora as carteiras recomendadas sejam desenvolvidas com base em análises de mercado, elas não garantem rentabilidade futura e precisam ser adaptadas conforme as mudanças no cenário econômico e nas prioridades do investidor. 

Além disso, seguir essas sugestões sem um entendimento claro dos ativos incluídos pode levar a decisões precipitadas e prejuízos desnecessários. Abaixo, destacamos os erros mais comuns ao seguir carteiras recomendadas e como evitá-los.

Não considerar o próprio perfil de investidor

Cada investidor tem um nível diferente de tolerância ao risco. As carteiras recomendadas costumam ser divididas entre conservadoras, moderadas e arrojadas, mas nem sempre o investidor analisa corretamente em qual dessas categorias se encaixa.

Seguir uma recomendação que não condiz com sua realidade pode gerar desconforto e decisões impulsivas em momentos de volatilidade. Por exemplo, um investidor conservador que aplica em uma carteira predominantemente composta por ações pode se sentir inseguro e vender os ativos na primeira queda, realizando prejuízo.

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Para evitar esse erro, é essencial fazer uma autoavaliação antes de seguir qualquer carteira recomendada, entendendo como reagiria diante de oscilações e qual o horizonte de tempo adequado para seus investimentos.

Ignorar  a liquidez dos ativos

A liquidez dos ativos é um fator crucial que muitos investidores negligenciam ao montar sua carteira. Investir todo o patrimônio em ativos com baixa liquidez pode ser um problema caso seja necessário resgatar o dinheiro rapidamente.

Algumas carteiras recomendadas possuem ativos como debêntures, fundos imobiliários ou ações de baixa capitalização, que podem ter um prazo maior para venda ou resgate. Se o investidor precisar acessar os recursos antes do tempo previsto, poderá ter que vender os ativos em um momento desfavorável, resultando em perdas financeiras.

Uma estratégia para evitar esse erro é garantir que parte da carteira esteja alocada em ativos de alta liquidez, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e fundos DI, que podem ser resgatados rapidamente sem grandes perdas.

Fazer trocas frequentes de ativos

Outro erro comum é a troca excessiva de ativos dentro da carteira. Alguns investidores acreditam que precisam seguir todas as mudanças feitas pelas casas de análise e corretoras, ajustando a carteira constantemente.

Esse comportamento pode gerar custos elevados com corretagem, taxas de administração e Imposto de Renda sobre ganhos de capital, além de prejudicar a rentabilidade no longo prazo. Muitos ativos precisam de tempo para maturação e valorização, e mudar de posição constantemente pode impedir que o investidor aproveite seus benefícios.

O ideal é acompanhar as carteiras recomendadas com disciplina e paciência, realizando ajustes apenas quando realmente necessário, como em mudanças estruturais na economia ou no perfil de risco do investidor. Além disso, é importante avaliar o impacto das recomendações antes de realizar qualquer alteração, considerando custos e o efeito da movimentação sobre a diversificação da carteira.

Como montar sua própria carteira personalizada?

Para quem deseja maior autonomia na gestão dos investimentos, montar uma carteira personalizada pode ser uma excelente alternativa. A construção de um portfólio próprio permite que o investidor adapte sua alocação de ativos de acordo com seus objetivos financeiros, tolerância ao risco e horizonte de tempo.

As carteiras recomendadas fornecem um guia útil, mas cada investidor possui particularidades que devem ser levadas em conta. Ao montar uma carteira personalizada, é possível selecionar ativos que melhor atendam às necessidades individuais, garantindo maior flexibilidade e controle sobre os investimentos.

A estruturação da carteira deve considerar fatores como renda fixa, renda variável, investimentos internacionais, liquidez e proteção contra inflação, sempre com foco na diversificação para minimizar riscos e otimizar retornos.

Escolhendo os percentuais de alocação

Um dos primeiros passos para construir uma carteira personalizada é definir quanto será investido em cada classe de ativo. A alocação deve estar alinhada com o perfil do investidor e seus objetivos.

  • Investidores conservadores tendem a priorizar ativos de renda fixa, como CDBs, Tesouro Direto e LCIs/LCAs, garantindo previsibilidade e segurança.
  • Investidores moderados buscam um equilíbrio entre renda fixa e variável, combinando fundos imobiliários, ações de dividendos e títulos indexados à inflação.
  • Investidores arrojados podem alocar uma parte significativa do patrimônio em renda variável, incluindo ações de crescimento, investimentos internacionais e criptoativos.

Além do perfil, o prazo dos investimentos influencia na alocação de ativos. Objetivos de curto prazo exigem maior liquidez, enquanto investimentos de longo prazo permitem assumir mais risco em busca de maior rentabilidade.

A diversificação entre classes de ativos, setores econômicos e mercados internacionais reduz o impacto das oscilações do mercado, garantindo maior resiliência para a carteira em diferentes cenários.

Utilizando ETFs para diversificação automática

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são uma excelente ferramenta para diversificação automática, permitindo que o investidor tenha exposição a diversos ativos sem precisar gerenciar cada um individualmente.

Os ETFs podem replicar índices de ações, renda fixa, setores específicos e até mercados internacionais, proporcionando maior eficiência e praticidade para a carteira de investimentos. Entre os principais benefícios dos ETFs estão:

  • Baixo custo: Taxas de administração inferiores às dos fundos de investimento tradicionais.
  • Diversificação automática: Um único ETF pode conter dezenas ou centenas de ativos diferentes.
  • Facilidade de compra e venda: São negociados na Bolsa de Valores como qualquer ação.

Para quem deseja exposição ao mercado de ações sem precisar selecionar empresas individualmente, ETFs de índices como o Ibovespa (BOVA11) ou S&P 500 (IVVB11) podem ser boas alternativas. Da mesma forma, ETFs de renda fixa permitem alocação em títulos públicos e privados de forma simplificada.

A utilização estratégica de ETFs pode reduzir a volatilidade da carteira e facilitar a manutenção de um portfólio equilibrado ao longo do tempo.

Monitoramento e ajustes periódicos

Montar uma carteira personalizada não significa que ela será estática. O mercado financeiro está em constante mudança, e a economia global pode impactar os investimentos de diferentes maneiras.

Por isso, é fundamental revisar a carteira regularmente e realizar ajustes quando necessário. O rebalanceamento pode ser feito a cada três ou seis meses, dependendo do perfil do investidor e das condições de mercado. Entre os principais pontos de atenção no monitoramento da carteira estão:

  • Reequilibrar a alocação: Se determinado ativo valorizou muito e passou a representar uma fatia maior da carteira, pode ser necessário realocar parte do capital para manter a diversificação adequada.
  • Acompanhar mudanças no cenário econômico: Em momentos de alta dos juros, pode ser interessante aumentar a exposição à renda fixa. Em períodos de crescimento econômico, ações podem ganhar mais espaço na carteira.
  • Revisar ativos com baixa performance: Caso um investimento tenha apresentado desempenho abaixo do esperado por um longo período, pode ser necessário substituí-lo por uma alternativa mais promissora.

Ao acompanhar a carteira periodicamente, o investidor garante que seus investimentos continuam alinhados com seus objetivos financeiros e com as melhores oportunidades do mercado.

Carteiras recomendadas: Como escolher e montar a melhor estratégia de investimento
Reprodução: Freepik

As carteiras recomendadas são ferramentas valiosas para quem busca otimizar os investimentos de forma estruturada e diversificada. No entanto, é essencial analisar o perfil do investidor, objetivos financeiros e custos operacionais antes de segui-las.

Seja seguindo sugestões de especialistas ou montando uma carteira própria, a chave do sucesso está na diversificação, disciplina e adaptação ao cenário econômico.

Agora que você conhece melhor as carteiras recomendadas, qual delas faz mais sentido para o seu perfil de investidor?

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