ABEV3 R$13,33 +2,30% ALOS3 R$18,51 +1,54% ASAI3 R$7,16 +0,28% AZUL4 R$3,63 -2,94% AZZA3 R$24,00 +4,85% B3SA3 R$11,60 +10,48% BBAS3 R$27,49 +1,63% BBDC4 R$11,65 +1,75% BBSE3 R$39,16 +1,53% Bitcoin R$468.600 -2,91% BPAC11 R$33,38 +3,25% BRAV3 R$16,93 +0,65% BRFS3 R$18,55 -2,83% CMIG4 R$11,25 +0,36% CPLE6 R$10,09 +1,82% CSAN3 R$7,14 +3,33% CYRE3 R$22,60 +1,62% Dólar R$5,80 0,00% ELET3 R$39,97 +2,15% EMBR3 R$73,85 +1,22% ENGI11 R$40,20 +1,52% EQTL3 R$31,81 +0,28% ggbr4 R$16,48 -0,30% Ibovespa 125.637pts +1,43% IFIX 3.188pts +0,09% itub4 R$33,23 +1,62% mglu3 R$8,46 -1,40% petr4 R$34,44 +1,00% vale3 R$54,50 +1,38%

IPCA registra alta de 1,31% em fevereiro, maior índice de inflação para o mês desde 2003

A inflação acelera no país, impulsionada por aumentos em energia elétrica, mensalidades escolares e alimentos. No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 5,06%, superando o teto da meta do Banco Central.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, apresentou qum aumento de 1,31% em fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12). 

Essa variação representa o maior índice para o mês desde 2003 e o maior avanço desde março de 2022, quando a inflação mensal foi de 1,62%.

O resultado indica uma forte aceleração em relação a janeiro, que havia registrado alta de 0,16%. Com isso, o acumulado no primeiro bimestre do ano atinge 1,47%. Já no período de 12 meses, a inflação chegou a 5,06%, o nível mais elevado desde setembro de 2023, quando estava em 5,19%. 

Esse percentual ultrapassa o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que busca manter a inflação dentro do intervalo de 1,50% a 4,50%, com um objetivo central de 3%.

O avanço do IPCA de fevereiro já era esperado pelo mercado financeiro, cujas projeções apontavam para uma elevação de aproximadamente 1,30%.

Todos os grupos analisados pelo IBGE registraram alta nos preços, mas os principais responsáveis pelo aumento da inflação foram Habitação, devido ao encarecimento da energia elétrica, Educação, com os reajustes das mensalidades escolares, e Alimentação e bebidas, com a persistência da inflação dos alimentos.

A elevação desses itens fez com que o índice de difusão do IPCA atingisse 61% em fevereiro, uma queda em relação aos 65% de janeiro. Esse índice mede a disseminação da inflação, indicando se os aumentos de preços estão espalhados por vários produtos ou concentrados em poucos itens.

Veja a variação por grupo do IPCA em fevereiro:

  • Alimentação e bebidas: 0,70%
  • Habitação: 4,44%
  • Artigos de residência: 0,44%
  • Vestuário: 0,00%
  • Transportes: 0,61%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%
  • Despesas pessoais: 0,13%
  • Educação: 4,70%
  • Comunicação: 0,17%

Energia elétrica impulsiona a inflação de fevereiro

O grupo de Habitação foi o que mais impactou o índice no mês, registrando alta de 4,44% e contribuindo com 0,65 ponto percentual (p.p.) para o IPCA total. O aumento se deve principalmente à alta de 16,80% na energia elétrica residencial. 

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Esse aumento reflete a normalização das tarifas após o desconto do Bônus de Itaipu concedido em janeiro. No mês anterior, esse benefício havia gerado uma redução de 14,21% na conta de luz, o que foi revertido em fevereiro.

Além da energia elétrica, a tarifa de água e esgoto também subiu 0,14% no mês, impactada por reajustes em algumas cidades, como Belo Horizonte e Campo Grande.

De acordo com José Fernando Pereira, gerente da pesquisa do IPCA, ao excluir o grupo de Habitação, o índice teria registrado um avanço de 0,78% em fevereiro.

Educação, alimentos e combustíveis também pressionam o IPCA

Inflação
Fonte: Mindminers

Embora  o setor de habitação tenha sido o grupo com maior impacto absoluto, a educação apresentou o maior aumento percentual, com alta de 4,70%, resultando em um impacto de 0,28 p.p. no índice geral. 

Esse avanço reflete os reajustes das mensalidades escolares, com aumentos de 7,51% no ensino fundamental, 7,27% no ensino médio e 7,02% na pré-escola.

O grupo de alimentação e bebidas subiu 0,70%, contribuindo com 0,15 p.p. para a inflação do mês. Apesar disso, houve desaceleração em relação a janeiro, quando o aumento foi de 0,96%. Essa mudança foi influenciada pela queda nos preços da batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%). No entanto, outros produtos essenciais tiveram aumentos expressivos, como ovo de galinha (15,39%) e café moído (10,77%).

O aumento do preço dos ovos foi impulsionado por fatores como o crescimento das exportações devido à gripe aviária nos Estados Unidos, maior demanda com a volta às aulas e o calor intenso, que prejudica a produção.

Na alimentação fora do domicílio, os preços médios dos lanches subiram 0,66% e das refeições, 0,29%, embora em ritmo menor do que no mês anterior.

O grupo Transportes teve alta de 0,61%, com impacto de 0,13 p.p., impulsionado pelo aumento médio de 2,89% nos combustíveis. O óleo diesel subiu 4,35%, o etanol 3,62% e a gasolina 2,78%, enquanto o gás veicular apresentou queda de 0,52%. Além disso, reajustes nos preços dos transportes públicos também pesaram no mês.

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Inflação de serviços permanece elevada

O IPCA também é analisado em duas grandes categorias: preços monitorados e inflação de serviços. Os preços monitorados, que incluem itens regulados pelo governo como energia elétrica, combustíveis e tarifas de transporte público, dispararam 3,16% em fevereiro, após uma queda de 1,52% em janeiro. Em 12 meses, a alta acumulada chega a 5,19%.

Já a inflação de serviços, que reflete preços ajustados pela oferta e demanda, subiu de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro, acumulando alta de 5,32% em 12 meses, um patamar superior aos 5,06% do IPCA geral.

Essa categoria preocupa o Banco Central, pois indica pressões inflacionárias persistentes. Serviços como restaurantes, escolas particulares e salões de beleza são diretamente influenciados pelo mercado de trabalho. Como a taxa de desemprego está baixa, há maior circulação de dinheiro, o que pode levar a novos aumentos nos juros para conter a inflação.

Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, após sucessivos aumentos promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), e a expectativa é de que a trajetória de alta continue. Juros elevados encarecem o crédito, reduzindo o consumo e a demanda por bens e serviços, mas seus efeitos levam meses para serem percebidos na economia.

Em fevereiro, os serviços que mais subiram foram mensalidades escolares, clubes, costureira, hospedagem, depilação, pet shop, aluguel residencial, manicure e serviços bancários.

INPC registra alta em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de renda mais baixa e é utilizado para reajustar o salário mínimo, avançou 1,48% no mês, após ter ficado estável em janeiro. Com isso, o INPC acumula alta de 4,87% nos últimos 12 meses até fevereiro de 2025.

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