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Home Equity: Transforme o valor do seu imóvel em crédito inteligente

Já ouviu falar sobre o Home Equity e como ele pode transformar suas finanças? Essa modalidade de empréstimo, ainda pouco conhecida no Brasil, utiliza o imóvel quitado como garantia para oferecer crédito com condições altamente atrativas. Imagine ter acesso a taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento flexíveis, mantendo a posse da sua propriedade. 

O Home Equity promete isso e muito mais. Neste artigo, você vai entender como essa alternativa funciona, suas vantagens, desvantagens e quando ela pode ser a melhor escolha para o seu planejamento financeiro.

O que é Home Equity?

O Home Equity é uma modalidade de empréstimo com garantia de imóvel, onde o proprietário utiliza o seu imóvel quitado como colateral para obter crédito. Essa prática é comum em países como os Estados Unidos e tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, devido às suas condições vantajosas. 

Basicamente, o tomador do empréstimo oferece sua casa, apartamento ou outro tipo de imóvel como garantia, o que permite a obtenção de um valor significativo de crédito. 

Em troca, o tomador consegue um crédito com taxas de juros menores e prazos mais longos, características que tornam o Home Equity uma opção atrativa em comparação com outras modalidades de crédito, como empréstimos pessoais ou financiamentos.

Ao oferecer a garantia do imóvel, o risco para as instituições financeiras é reduzido, resultando em melhores condições para quem busca esse tipo de empréstimo. O dinheiro obtido pode ser utilizado para diversos fins, como reformas, pagamento de dívidas ou até mesmo para investir em novos projetos ou negócios.

Como funciona o Home Equity?

O imóvel do tomador do empréstimo, seja residencial ou comercial, é utilizado como garantia junto à instituição financeira. O valor do crédito liberado está diretamente atrelado ao valor de mercado do imóvel e ao percentual financiável definido pela instituição. 

Após a liberação, o cliente recebe o montante acordado, que deverá ser quitado em parcelas mensais ao longo do prazo estipulado no contrato. Durante esse período, o imóvel permanece em posse do proprietário, que continua a utilizá-lo normalmente.  

O montante disponível para empréstimo é baseado em um percentual do valor de mercado do imóvel, normalmente entre 50% e 60%. Por exemplo, se o imóvel é avaliado em R$ 800 mil e a instituição financeira trabalha com um limite de 60%, o valor máximo do empréstimo será de R$ 480 mil. 

Esse cálculo garante que a instituição financeira tenha segurança em relação à garantia oferecida, enquanto o proprietário obtém acesso a uma quantia significativa de crédito.  

Prazos e taxas de juros    

O Home Equity é conhecido por seus prazos extensos de pagamento, que podem variar de 12 meses a até 20 anos (240 meses). Essa característica permite que o tomador ajuste as parcelas ao seu orçamento, evitando dificuldades financeiras e mantendo uma relação saudável com o crédito.  

Como o imóvel oferecido como garantia reduz o risco para a instituição financeira, as taxas de juros do Home Equity são consideravelmente mais baixas do que outras opções de crédito, como empréstimos pessoais ou financiamentos sem garantia. Essas taxas geralmente variam entre 1% e 1,5% ao mês, o que representa uma economia significativa ao longo do período de quitação.  

Quando o Home Equity é a melhor opção?

O Home Equity se destaca como uma modalidade de crédito vantajosa para quem busca recursos financeiros com juros baixos e flexibilidade no uso. Contudo, seu uso é mais eficaz em determinadas situações e se torna especialmente competitivo quando comparado a outras formas de crédito. A seguir, veja os exemplos comuns:

  • Pagamento de dívidas com juros altos: dívidas de cartão de crédito e empréstimos pessoais podem ter juros excessivamente elevados. O Home Equity permite substituir essas dívidas caras por uma única parcela com juros mais baixos, promovendo uma reestruturação financeira eficiente;
  • Investimentos em negócios: quem deseja expandir um negócio ou iniciar um novo projeto pode utilizar o crédito do Home Equity como capital de giro, aproveitando condições mais atrativas do que as de empréstimos empresariais convencionais;
  • Reformas e valorização do imóvel: investir em reformas ou melhorias na propriedade não apenas melhora a qualidade de vida, mas também pode aumentar o valor de mercado do imóvel, gerando um retorno potencial no futuro;
  • Educação e estudos: o Home Equity também pode ser usado para financiar educação de qualidade, como cursos de graduação, pós-graduação ou capacitações específicas, abrindo novas oportunidades pessoais e profissionais;
  • Projetos pessoais e aquisições: seja para realizar uma viagem, adquirir bens duráveis ou financiar projetos pessoais, o Home Equity oferece liberdade para usar os recursos da forma que melhor atender às necessidades do proprietário.

Quem pode contratar o Home Equity?

Para contratar um empréstimo na modalidade Home Equity, é necessário atender a critérios específicos relacionados ao imóvel que será oferecido como garantia e ao perfil do tomador de crédito.

O imóvel utilizado como garantia deve estar dentro de algumas condições importantes. Os tipos mais comuns aceitos pelas instituições financeiras são residenciais, como casas e apartamentos, e comerciais, desde que estejam localizados em áreas urbanas valorizadas.

Terrenos também podem ser considerados, dependendo da política da instituição, mas precisam estar em regiões com alta demanda e boa infraestrutura. 

Além disso, o imóvel deve estar quitado e livre de dívidas como IPTU ou taxas de condomínio, e não pode estar alienado a outro financiamento. O estado de conservação é outro fator essencial, já que ele influencia diretamente na avaliação do valor de mercado da propriedade.

O perfil do solicitante também passa por uma análise detalhada. É necessário ser maior de 18 anos ou emancipado para firmar o contrato. A renda mensal precisa ser compatível com o valor das parcelas, que geralmente não devem ultrapassar 30% da renda bruta familiar. 

Pessoas com renda estável, como assalariados, empresários ou autônomos, têm maior facilidade de aprovação, especialmente quando a renda varia entre faixas como R$10 mil a R$28 mil. Além disso, um bom histórico de crédito é indispensável. 

O solicitante não pode ter restrições em cadastros de inadimplência, e uma pontuação alta nos sistemas de crédito aumenta significativamente as chances de aprovação.

Com essas condições atendidas, o Home Equity se torna uma opção viável e atrativa para quem precisa de crédito com juros competitivos, utilizando o imóvel como garantia. Ter atenção a cada um desses requisitos é fundamental para garantir um processo tranquilo e a aprovação da solicitação.

Vantagens do Home Equity

O Home Equity oferece uma série de benefícios atraentes para quem busca crédito com condições mais vantajosas. 

Ao utilizar um imóvel como garantia, essa modalidade proporciona taxas de juros mais baixas, prazos de pagamento flexíveis e a manutenção da posse do imóvel, tornando-se uma opção ideal para quem deseja financiar um grande valor com menos impacto no orçamento. A seguir, detalhamos as principais vantagens do Home Equity:

1) Taxas de juros mais baixas

Uma das principais vantagens do Home Equity é a possibilidade de obter taxas de juros significativamente mais baixas em comparação com outras formas de crédito, como empréstimos pessoais ou cartões de crédito. 

Isso ocorre porque, ao usar o imóvel como garantia, o risco para o credor é reduzido. Como resultado, as instituições financeiras podem oferecer taxas de juros mais competitivas, variando geralmente entre 1% e 1,5% ao mês, dependendo do perfil do tomador e das condições do mercado.

Essa redução nos custos de financiamento pode representar uma grande economia ao longo do tempo, principalmente quando comparada a outras opções de crédito mais caras.

2) Prazos de pagamento flexíveis

O Home Equity também oferece prazos de pagamento longos, que podem chegar até 240 meses (20 anos) ou até 420 meses (35 anos), dependendo da instituição financeira. 

Esses prazos mais longos permitem que as parcelas mensais sejam mais acessíveis, aliviando a pressão sobre o orçamento do tomador. 

Essa flexibilidade no tempo de pagamento facilita o planejamento financeiro e torna o comprometimento mensal com o empréstimo mais suave, evitando o risco de inadimplência por um prazo mais curto.

3) Manutenção da posse do imóvel

Ao contrário de outras formas de crédito com garantia, onde o tomador pode perder o bem em caso de inadimplência, no Home Equity, o proprietário mantém o direito de uso do imóvel durante todo o período do empréstimo. 

Mesmo que o imóvel esteja vinculado ao banco por meio de alienação fiduciária, o tomador continua a residir ou utilizar a propriedade normalmente, exceto em casos de inadimplência prolongada. 

Isso proporciona uma grande tranquilidade, pois o tomador não precisa abrir mão de seu lar para garantir o crédito, como ocorre em outras modalidades de empréstimo com garantia de bem.

Desvantagens e cuidados ao contratar Home Equity

O Home Equity é uma opção de empréstimo que utiliza o imóvel como garantia, oferecendo crédito a taxas mais atrativas. No entanto, esse tipo de empréstimo apresenta desvantagens e exige cuidados especiais antes de ser contratado. 

1) Risco de perda do imóvel

Um dos maiores riscos ao contratar um Home Equity é a perda do imóvel em caso de inadimplência. Ao usar a propriedade como garantia, o tomador está ciente de que, se não conseguir cumprir com as parcelas do empréstimo, o banco ou a instituição financeira pode executar a dívida e leiloar o imóvel para recuperar o valor devido. Isso pode ocorrer mesmo em situações imprevistas, como problemas de saúde ou perda de emprego.

2) Custos adicionais

Além das parcelas mensais, o Home Equity envolve diversos custos adicionais que podem não ser imediatamente evidentes, mas que representam uma despesa significativa. Esses custos incluem:

  • Avaliação do imóvel: antes de liberar o crédito, a instituição financeira exige uma avaliação do imóvel, o que pode gerar custos com a contratação de um avaliador;
  • Taxas de cartório: a formalização do contrato requer o registro em cartório, o que implica o pagamento de taxas;
  • Seguros: algumas instituições exigem a contratação de seguros para proteger o imóvel durante a vigência do empréstimo, o que pode aumentar os custos.

Esses custos adicionais podem variar de acordo com a instituição e a localização do imóvel, podendo chegar a até R$2.000 ou mais em alguns casos. Por isso, é importante considerar essas despesas no planejamento financeiro antes de contratar o Home Equity, garantindo que o valor total a ser pago não ultrapasse sua capacidade de pagamento.

3) Compromisso de longo prazo

O Home Equity oferece prazos de pagamento longos, que podem chegar a até 240 meses (20 anos). Embora isso facilite o pagamento das parcelas, também representa um compromisso financeiro de longo prazo, o que pode se tornar um problema caso a sua situação financeira sofra alterações significativas. 

Por exemplo, uma perda de emprego, a redução de renda ou outras mudanças inesperadas podem tornar difícil o cumprimento das obrigações financeiras ao longo dos anos.

home equity
Reprodução: Pixabay

Como contratar um Home Equity?

Contratar um Home Equity é um processo que envolve diversas etapas e requer a apresentação de documentos específicos. Abaixo, explicamos o que é necessário para solicitar esse empréstimo, como o processo se desenrola e quais os prazos envolvidos.

Documentação necessária

Para solicitar um empréstimo Home Equity, o cliente precisará reunir uma série de documentos pessoais e relacionados ao imóvel,como:

  • Documento de identidade (RG ou CNH);
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água, ou telefone);
  • Comprovante de renda (contracheques, extratos bancários, declaração de Imposto de Renda, entre outros);
  • Escritura do imóvel;
  • Certidão de matrícula atualizada (retirada em cartório), que comprova a titularidade do bem;
  • IPTU do ano corrente;
  • Certidão de débitos condominiais (se for um imóvel em condomínio).

Etapas do Processo

O processo de contratação de um Home Equity segue algumas etapas principais, que envolvem tanto a parte administrativa quanto a análise do imóvel. Veja como funciona:

  1. Escolha da instituição financeira: o primeiro passo é pesquisar as instituições financeiras que oferecem Home Equity. É importante comparar as condições, como taxas de juros, prazos de pagamento e valores de financiamento;
  2. Simulação do empréstimo: a instituição financeira geralmente oferece uma ferramenta de simulação, onde o cliente pode testar diferentes valores e prazos para verificar se as parcelas cabem no seu orçamento;
  3. Envio da documentação: após escolher a instituição e fazer a simulação, o cliente envia a documentação pessoal e do imóvel para análise;
  4. Análise de crédito e avaliação do imóvel: a instituição financeira realiza a análise de crédito para verificar a capacidade de pagamento do cliente. Paralelamente, um avaliador será enviado para inspecionar o imóvel e determinar seu valor de mercado;
  5. Aprovação da proposta: após a análise de crédito e a avaliação do imóvel, a proposta será aprovada ou não pela instituição financeira. Caso aprovada, o cliente receberá a oferta formal de empréstimo;
  6. Assinatura do contrato: após a aprovação, o cliente assina o contrato, que inclui a alienação fiduciária. Esse contrato garante que o banco terá o direito sobre o imóvel até que a dívida seja quitada integralmente;
  7. Liberação do crédito: após a assinatura e o registro do contrato em cartório, o valor do empréstimo é liberado para o cliente, geralmente em um prazo de até 1 ou 2 dias úteis.

Prazos para aprovação e liberação

O tempo necessário para a aprovação e liberação do crédito pode variar dependendo de vários fatores, como a eficiência da instituição financeira e a agilidade do cliente na entrega da documentação. 

No geral, o processo leva de 15 a 30 dias úteis, considerando a análise da documentação, a avaliação do imóvel e a formalização do contrato. Se não houver pendências ou complicações, o valor do crédito pode ser liberado rapidamente após a assinatura do contrato.

Comparativo: Home Equity x Outras modalidades de crédito

Ao buscar opções de crédito, é importante entender as diferenças entre o Home Equity e outras modalidades como o crédito pessoal, o financiamento de imóveis e o empréstimo consignado. Cada uma dessas alternativas possui características específicas que podem se adequar a diferentes objetivos e perfis financeiros.

Home Equity vs. Crédito pessoal

A principal diferença entre essas modalidades está nas taxas de juros e nos valores liberados. O Home Equity oferece condições muito mais atrativas graças ao uso do imóvel como garantia. 

As taxas de juros giram em torno de 1% ao mês, enquanto o crédito pessoal pode alcançar entre 3% e 10% ao mês, dependendo do perfil de risco do tomador e da instituição financeira.

Além disso, o Home Equity permite acesso a valores mais elevados, geralmente até 60% do valor avaliado do imóvel. Por outro lado, o crédito pessoal é limitado à capacidade de pagamento do solicitante, o que resulta em valores liberados consideravelmente menores.

Home Equity vs. Financiamento de imóveis

Essas modalidades atendem a objetivos diferentes. O Home Equity é ideal para quem já possui um imóvel quitado e deseja acessar recursos para fins variados, como reformas, investimento ou quitação de dívidas. Nessa modalidade, o tomador utiliza seu patrimônio existente para obter crédito, sem a necessidade de adquirir um novo imóvel.

Já o financiamento de imóveis é direcionado à aquisição de uma nova propriedade. Nesse caso, o imóvel adquirido serve como garantia, e o foco do contrato está exclusivamente na compra, sendo menos flexível em relação ao uso do recurso.

Home Equity vs. Empréstimo consignado

O prazo de pagamento e as condições de acesso diferenciam essas duas opções. O Home Equity oferece prazos mais longos, que podem chegar a 240 meses, proporcionando parcelas menores e maior flexibilidade no planejamento financeiro. O empréstimo consignado, embora também permita prazos longos, geralmente está limitado a 72 meses, dependendo da margem consignável.

No que diz respeito às taxas de juros, o Home Equity é mais vantajoso, com taxas em torno de 1% ao mês, enquanto o consignado pode variar entre 2% e 4% ao mês, dependendo da categoria profissional do tomador.

A acessibilidade, no entanto, é um diferencial do consignado. Ele está disponível para pessoas com renda fixa, como aposentados, pensionistas e servidores públicos, enquanto o Home Equity exige que o tomador seja proprietário de um imóvel quitado, o que limita seu alcance a um público mais específico.

Como escolher a melhor instituição financeira para o Home Equity?

Contratar um Home Equity pode ser uma excelente estratégia para obter crédito com boas condições e baixo custo. No entanto, a escolha da instituição financeira certa é crucial para garantir que você faça um bom negócio e aproveite todas as vantagens dessa modalidade.

1. Análise de taxas de juros

As taxas de juros são um dos fatores mais importantes quando se trata de um Home Equity. Elas impactam diretamente no valor das parcelas e no custo total do empréstimo. Portanto, comparar as taxas de juros de diferentes instituições financeiras é essencial para encontrar a opção mais vantajosa.

Elas podem variar de instituição para instituição, e o valor da sua parcela mensal depende diretamente dessa taxa. As taxas de juros mais baixas garantem menor encargo financeiro ao longo do contrato. 

Em média, as taxas variam de 0,75% a 1,5% ao mês, mas podem ser ajustadas conforme o seu perfil de crédito, o valor solicitado e o prazo de pagamento. Com isso, uma diferença de 0,5% na taxa pode significar milhares de reais a menos no custo final do empréstimo.

2. Reputação da instituição

A confiança e segurança na instituição financeira são aspectos fundamentais na escolha de um Home Equity. Além da taxa de juros, a reputação da instituição pode influenciar diretamente sua experiência ao longo do processo.

Por isso, antes de tomar a decisão, pesquise sobre a instituição. Verifique as avaliações de outros clientes, consulte os índices de satisfação e procure por feedbacks sobre a transparência e qualidade do atendimento. 

Grandes bancos como Itaú e Bradesco, por exemplo, têm mais de um século de experiência no mercado financeiro, enquanto fintechs como Creditas oferecem agilidade e processos simplificados, com foco em inovação. 

Além disso, avalie o nível de transparência nas informações oferecidas, principalmente sobre taxas, custos extras e o processo de análise de crédito.

3. Condições de pagamento e flexibilidade

As condições de pagamento e a flexibilidade do contrato são cruciais para adequar o Home Equity às suas necessidades financeiras. O empréstimo pode ter prazos variados, e a possibilidade de renegociar o contrato pode ser muito útil caso sua situação financeira mude.

É importante verificar os prazos de pagamento oferecidos pela instituição, que podem variar de 12 meses a até 240 meses. 

Além disso, se for necessário alterar os termos do contrato, como alterar o valor das parcelas ou renegociar o prazo, veja se a instituição oferece essa flexibilidade sem custos adicionais. 

Instituições mais flexíveis tendem a ser mais vantajosas, pois podem proporcionar ajustes durante o percurso, o que pode facilitar a sua vida financeira em momentos de imprevistos.

4. A importância de simular antes de contratar

Antes de se comprometer com um Home Equity, realizar simulações financeiras é uma etapa essencial. 

Simuladores online são ferramentas indispensáveis na comparação de diferentes ofertas. Eles permitem que você insira os valores que deseja emprestar, o prazo de pagamento e as taxas de juros aplicadas para visualizar o valor das parcelas e o custo total do empréstimo. Essa simulação ajuda a ajustar seu orçamento e a escolher a melhor opção de acordo com a sua realidade financeira.

Isso torna o processo de decisão mais claro, evitando surpresas financeiras no futuro e permitindo que você faça escolhas mais assertivas. Além disso, muitos simuladores oferecem informações sobre o custo total do empréstimo e o valor que você pagará ao longo dos anos.

Tendências e futuro do Home Equity no Brasil

Nos últimos anos, o Home Equity tem experimentado um crescimento expressivo no Brasil. Cada vez mais, os brasileiros estão optando por usar a garantia de seu imóvel para obter crédito, aproveitando as condições mais acessíveis dessa modalidade.

O aumento significativo no volume de concessões de Home Equity reflete a crescente demanda por alternativas de crédito mais baratas e eficientes. Entre 2018 e 2021, houve um aumento de 80% no valor das concessões, atingindo US$14 bilhões

No primeiro semestre de 2024, os empréstimos com garantia de imóvel cresceram 41%, somando R$4,6 bilhões. Esse crescimento se deve, principalmente, à busca por soluções de crédito com taxas de juros mais baixas em comparação a outras formas de empréstimos pessoais, como o crédito pessoal e o rotativo do cartão de crédito.

Além disso, a busca por financiamento também é impulsionada pela crescente necessidade de consumidores e empresas, especialmente as PMEs, de acessar recursos para quitar dívidas ou financiar novos projetos. Com a alta nos juros de outras modalidades de crédito, o Home Equity se posiciona como uma opção vantajosa.

Como a inflação e a Selic impactam o Home Equity?

A inflação e as taxas de juros influenciam o custo do crédito em qualquer modalidade, e com o Home Equity não seria diferente. 

Nos últimos anos, a alta da taxa Selic tem levado as instituições financeiras a elevar as taxas de juros de produtos como o crédito pessoal e o financiamento no cartão de crédito, tornando-os mais caros.

Nesse cenário, o Home Equity, que oferece uma taxa média de 18% ao ano, se torna uma alternativa atrativa, especialmente quando comparado às taxas do crédito pessoal (que podem ultrapassar 88% ao ano) ou do crédito rotativo do cartão (que pode ultrapassar 400%).

Além disso, a inflação impacta o poder de compra da população, tornando o crédito mais acessível uma necessidade ainda maior. O Home Equity, por ser uma modalidade de crédito com taxas mais baixas, ganha popularidade entre aqueles que buscam alternativas viáveis para quitar dívidas ou financiar projetos a um custo mais baixo.

Valorização imobiliária: O que ela tem a ver com o Home Equity?

Outro fator relevante para o crescimento do Home Equity é a valorização imobiliária. Em um cenário de valorização dos imóveis, mais proprietários têm acesso a uma maior linha de crédito, uma vez que a garantia do imóvel aumenta seu valor no mercado. Com isso, a possibilidade de obter um valor maior emprestado se torna mais acessível, o que estimula ainda mais a popularização do Home Equity.

Além disso, a expectativa é que o Novo Marco das Garantias, recentemente aprovado, traga mais facilidade ao uso do imóvel como garantia para múltiplos empréstimos, o que deve impulsionar ainda mais o crescimento dessa modalidade de crédito no Brasil.

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Reprodução: Pixabay

Conclusão

Tomar decisões financeiras inteligentes requer planejamento estratégico e acesso a boas informações. Buscar uma assessoria de investimentos pode ser o diferencial para estruturar sua carteira com segurança e maximizar seus retornos, garantindo que seus objetivos financeiros estejam alinhados às melhores oportunidades do mercado.

Além disso, se você está considerando linhas de crédito para financiar seus projetos ou potencializar seus investimentos, vale a pena explorar as opções disponíveis. Com a estratégia certa, é possível unir planejamento e recursos para alcançar resultados ainda mais expressivos.

Aproveite as ferramentas e o suporte disponíveis para transformar suas metas financeiras em conquistas reais.

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