ABEV3 R$14,21 -0,07% ALOS3 R$19,35 -0,05% ASAI3 R$6,06 -1,62% AZUL4 R$4,40 +0,69% AZZA3 R$32,66 -2,51% B3SA3 R$10,00 +0,71% BBAS3 R$24,67 -0,24% BBDC4 R$12,24 -0,65% BBSE3 R$35,66 +0,68% Bitcoin R$588.145 -2,79% BPAC11 R$30,37 -0,78% BRAV3 R$21,44 +0,89% BRFS3 R$28,69 +1,31% CMIG4 R$11,63 +1,13% CPLE6 R$9,57 -0,21% CSAN3 R$9,36 -0,43% CYRE3 R$18,39 -0,81% Dólar R$6,08 +0,01% ELET3 R$35,95 -1,43% EMBR3 R$56,44 -1,54% ENGI11 R$38,46 -1,54% EQTL3 R$29,58 -0,57% ggbr4 R$21,15 +3,32% Ibovespa 127.210pts +1,00% IFIX 2.999pts -0,63% itub4 R$32,86 +0,49% mglu3 R$8,46 -0,94% petr4 R$40,04 +2,59% vale3 R$59,83 +5,32%

Banco Central se prepara para cartas sobre meta de inflação em janeiro e julho

Gabriel Galípolo - Banco Central

O Banco Central anunciou que divulgará uma carta aberta em janeiro, após a confirmação de que a meta de inflação de 2024 foi ultrapassada. A instituição também prevê a possibilidade de uma nova comunicação em julho, com base nas projeções atuais para o comportamento dos preços ao consumidor.

Após elevar os juros para 12,25% neste mês, o BC já indicava que a inflação de 2024 deve fechar em 4,9%, acima do objetivo oficial de 3%, que permite uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

No Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente, o Banco Central afirmou que a probabilidade de a meta ser ultrapassada em 2024 chegou a 100%. Os fatores apontados incluem a desvalorização da moeda, o crescimento acelerado da economia, condições climáticas e questões relacionadas ao ciclo do boi, além de expectativas desajustadas e a persistência inflacionária herdada de 2023.

A carta será entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalhando as razões para o descumprimento da meta. O documento será produzido após o IBGE divulgar a inflação oficial de 2024, o que está previsto para 10 de janeiro.

Banco Central deve prepara novo comunicado sobre alta da inflação
Fonte/rafastockbr/shutterstock.com

Novas Projeções do Banco Central

A partir de 2025, o Brasil adotará um novo modelo para monitorar a inflação, com avaliações contínuas em vez do enfoque anual. As novas diretrizes exigem a elaboração de uma carta e de uma nota no Relatório de Política Monetária caso a inflação acumulada em 12 meses permaneça fora da faixa de tolerância por seis meses seguidos.

De acordo com o Banco Central, as estimativas atuais apontam que a inflação anual em junho de 2025 será de 5,0%. Com isso, Gabriel Galípolo pode ser chamado a escrever outra carta já em julho, desta vez sob as novas regras.

As projeções de mercado também indicam que a inflação deverá ultrapassar o limite superior da meta no próximo ano, com uma taxa de 4,91% em 2024, segundo o boletim Focus.

Caso a carta de julho seja necessária, ela incluirá não apenas as razões do desvio, mas também ações planejadas para trazer a inflação de volta aos limites estabelecidos e o prazo para que os efeitos dessas medidas sejam percebidos.

Se a inflação não retornar à faixa de tolerância no período estimado ou se houver necessidade de ajustes, o Banco Central emitirá outra comunicação.

Desde que o regime de metas foi implementado no Brasil há 25 anos, os objetivos não foram alcançados em sete ocasiões: 2022, 2021, 2017, 2015, 2003, 2002 e 2001.

Foto Destaque/Reprodução: Gabriel Galípolo/Roque de Sá/Agência Senado

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