ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Negociação, funcionamento e diferenças entre direitos creditórios e precatórios | Tudo sobre o assunto.

Negociação entre duas pessoas com documentos financeiros.

Os direitos creditórios são um tema importante no mundo financeiro e jurídico. Eles representam o direito de receber valores devidos por dívidas, que podem surgir de diversas transações comerciais.

Neste artigo, vamos explorar o que são os direitos creditórios, como funcionam, suas diferenças em relação aos precatórios e muito mais. Se você está buscando entender melhor esse assunto, continue lendo!

Principais Pontos

  • Direitos creditórios são direitos de receber valores de dívidas de diversas origens.
  • A cessão de direitos permite que credores antecipem recebimentos.
  • Precatórios são dívidas decorrentes de decisões judiciais contra órgãos públicos.
  • Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) são uma forma comum de investimento nesse tipo de ativo.
  • A securitização transforma direitos creditórios em títulos negociáveis no mercado.

O Que São Direitos Creditórios?

Definição de Direitos Creditórios

Sabe quando você faz uma compra parcelada no cartão? Ou quando uma empresa vende um produto a prazo para outra? Então, nesses casos, surge o que chamamos de direitos creditórios.

Basicamente, um direito creditório é um título que representa um valor a receber no futuro. É como um contrato que garante que alguém tem o direito de receber um pagamento por um produto, serviço ou outra obrigação financeira. Imagine que você alugou um apartamento.

O contrato de aluguel gera um direito creditório para o proprietário, que tem o direito de receber o aluguel mensalmente.

Exemplos de Direitos Creditórios

Eles podem surgir de diversas situações. Alguns exemplos comuns incluem:

  • Duplicatas: Títulos emitidos por empresas após a venda de produtos ou serviços.
  • Cheques: Ordem de pagamento à vista.
  • Notas promissórias: Promessa de pagamento em uma data futura.
  • Contratos de aluguel: Direito ao recebimento dos aluguéis mensais.
  • Crédito Direto ao Consumidor: Financiamentos de veículos, eletrodomésticos, etc.

Outro exemplo bem comum são os certificados de recebíveis imobiliários (CRI), que representam créditos do setor imobiliário.

Ou seja, uma gama bem grande de operações financeiras pode gerar esses direitos. É importante notar que, embora representem um valor a receber, esses direitos podem ser negociados, como veremos mais adiante.

Importância dos Direitos Creditórios

Eles são importantes porque dão liquidez ao mercado. Empresas podem antecipar o recebimento desses valores, transformando-os em dinheiro para investir no negócio, pagar contas ou aproveitar oportunidades.

É como se fosse um atalho para o futuro, permitindo que o dinheiro chegue mais rápido. Além disso, eles abrem portas para investidores, que podem aplicar em fundos de investimento que compram esses direitos, buscando um retorno financeiro.

Imagine uma pequena empresa que vendeu bastante, mas precisa de dinheiro para comprar mais matéria-prima.

Em vez de esperar meses para receber dos clientes, ela pode vender seus direitos creditórios para uma empresa especializada e receber o dinheiro na hora.

Isso ajuda a manter o fluxo de caixa e garante que a empresa continue crescendo.

Eles são um motor importante da economia, facilitando o acesso ao crédito e impulsionando o crescimento das empresas.

É uma ferramenta que, quando bem utilizada, pode trazer muitos benefícios para todos os envolvidos.

Como Funcionam os Direitos Creditórios?

Documentos legais e dinheiro representando direitos creditórios.

Entender o funcionamento dos deles é essencial para quem busca alternativas de investimento ou precisa de soluções financeiras para empresas.

A dinâmica envolve a cessão de um crédito a terceiros, permitindo a antecipação de recebíveis e a otimização do fluxo de caixa. Vamos explorar os principais aspectos desse processo.

Processo de Cessão

O processo de cessão é o coração do funcionamento dos direitos creditórios. Ele ocorre quando o detentor original do crédito (cedente) transfere seus direitos de recebimento para outra parte (cessionário).

Essa transferência é formalizada por meio de um contrato de cessão, que deve especificar claramente os termos e condições da transação, incluindo o valor do crédito, as condições de pagamento e as responsabilidades de cada parte.

Imagine uma empresa que vende produtos a prazo. Em vez de esperar o pagamento integral, ela pode ceder esses créditos a uma instituição financeira, recebendo o valor à vista, com um desconto.

Negociação de Direitos Creditórios

A negociação de direitos creditórios pode ocorrer de diversas formas, dependendo das necessidades e objetivos das partes envolvidas.

Uma das formas mais comuns é a venda direta do crédito a uma empresa de factoring ou a um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Outra opção é a securitização, que transforma os direitos creditórios em títulos negociáveis no mercado de capitais.

A escolha da melhor forma de negociação depende de fatores como o valor do crédito, o prazo de recebimento e o perfil de risco do cedente.

É importante pesquisar e comparar as diferentes opções disponíveis para garantir o melhor negócio.

Impacto no Fluxo de Caixa

O principal benefício da negociação de direitos creditórios é o impacto positivo no fluxo de caixa. Ao antecipar o recebimento de créditos, as empresas podem obter recursos imediatos para investir em suas operações, pagar dívidas ou aproveitar oportunidades de mercado.

Isso é especialmente importante para pequenas e médias empresas, que muitas vezes enfrentam dificuldades de caixa devido aos longos prazos de pagamento de seus clientes.

A antecipação de recebíveis pode ser uma ferramenta poderosa para garantir a saúde financeira e o crescimento sustentável do negócio.

Por exemplo, uma empresa pode usar o dinheiro da antecipação para comprar matéria-prima com desconto, aumentando sua margem de lucro. A cessão de crédito é uma ferramenta poderosa para otimizar o fluxo de caixa.

  1. A negociação oferece uma solução flexível e eficiente para empresas que precisam de recursos imediatos. Ao ceder seus créditos, as empresas podem transformar ativos ilíquidos em dinheiro, melhorando sua capacidade de investimento e garantindo a estabilidade financeira.

Para ilustrar melhor, veja a tabela abaixo:

CenárioSem Negociação de Direitos CreditóriosCom Negociação de Direitos Creditórios
Fluxo de CaixaDependente de prazos de pagamentoImediato, com antecipação de recebíveis
Capacidade de InvestimentoLimitadaAmpliada
EndividamentoPode aumentar devido à falta de liquidezReduzido, com recursos para quitar dívidas
Oportunidades de MercadoDificuldade em aproveitarMaior agilidade para aproveitar oportunidades

Em resumo, entender como funcionam os direitos creditórios é fundamental para empresas que buscam alternativas de crédito e investidores que desejam diversificar suas carteiras.

A negociação de direitos creditórios pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento e garantir a estabilidade financeira.

Direitos Creditórios e Precatórios: Diferenças Fundamentais

É comum confundir direitos creditórios com precatórios, mas eles representam coisas diferentes. Entender essas diferenças é crucial para quem lida com ativos judiciais ou busca investir nesse mercado. Vamos detalhar as características de cada um.

Definição de Precatórios

Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Poder Judiciário para cobrar de entes públicos (União, estados, municípios e suas autarquias e fundações) valores devidos após condenação judicial definitiva.

Em outras palavras, é o reconhecimento judicial de que o governo deve pagar uma quantia a alguém. Imagine que você ganhou um processo contra o estado – o precatório é o documento que formaliza essa dívida.

Origem das Dívidas

A principal diferença entre direitos creditórios e precatórios reside na origem da dívida. Direitos creditórios abrangem uma gama maior de dívidas, originadas de operações comerciais, financeiras ou de prestação de serviços entre empresas ou entre empresas e pessoas físicas.

Isso pode incluir desde faturas não pagas até contratos de aluguel. Precatórios, por outro lado, são exclusivamente dívidas de entidades públicas decorrentes de decisões judiciais.

Tempo de Recebimento

O tempo para receber um direito creditório varia bastante, dependendo do tipo de dívida e da capacidade de pagamento do devedor.

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Em muitos casos, a negociação ou cessão de crédito pode acelerar o recebimento. Já os precatórios enfrentam um processo mais lento e burocrático.

O pagamento segue uma ordem cronológica e depende da disponibilidade orçamentária do ente público devedor, o que pode levar anos.

Essa demora é um dos motivos pelos quais muitos credores optam por vender seus precatórios com deságio para antecipar o recebimento.

É importante ressaltar que, embora ambos representem direitos a receber, a natureza do devedor e o processo para a quitação da dívida são os principais pontos de divergência entre direitos creditórios e precatórios.

Essa distinção impacta diretamente a liquidez e o risco associado a cada um deles.

Securitização de Direitos Creditórios

A securitização de direitos creditórios é um processo financeiro que transforma esses direitos – que nada mais são do que dívidas a receber – em títulos negociáveis no mercado.

Imagine que uma empresa tem várias contas a receber no futuro. Em vez de esperar para receber cada pagamento individualmente, ela pode juntar todos esses direitos creditórios e transformá-los em títulos.

Esses títulos são, então, vendidos a investidores, permitindo que a empresa receba o dinheiro de forma antecipada.

É como transformar promessas de pagamento futuro em dinheiro vivo hoje.

O Que é Securitização?

A securitização é basicamente o processo de pegar ativos ilíquidos, como os direitos creditórios, e transformá-los em títulos líquidos que podem ser comprados e vendidos no mercado financeiro.

Isso envolve a criação de uma estrutura que isola esses ativos do balanço da empresa que os originou, protegendo os investidores em caso de problemas financeiros da empresa original.

É uma forma de financiamento que permite às empresas obterem recursos de forma mais eficiente, e os investidores podem diversificar seus portfólios com ativos diferentes.

Tipos de Títulos Emitidos

Quando falamos em securitização, alguns títulos se destacam:

  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI): São títulos lastreados em créditos imobiliários, como aluguéis e financiamentos de imóveis. Eles são isentos de Imposto de Renda para pessoa física, o que os torna atrativos.
  • Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA): Semelhantes aos CRIs, mas voltados para o setor do agronegócio. Também oferecem isenção de IR para pessoa física.
  • Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): São fundos que investem a maior parte do seu patrimônio em direitos creditórios. Eles podem ser uma boa opção para quem busca diversificação e acesso a esse tipo de ativo. É importante entender como funciona a cessão de direitos creditórios antes de investir.

Vantagens da Securitização

A securitização oferece diversas vantagens, tanto para as empresas que cedem seus direitos creditórios quanto para os investidores:

  • Para as empresas: Melhora o fluxo de caixa, permite a obtenção de recursos de forma mais rápida e eficiente, e reduz a dependência de financiamentos bancários.
  • Para os investidores: Oferece a possibilidade de diversificar a carteira, acessar diferentes tipos de ativos e, em alguns casos, obter isenção de Imposto de Renda.
  • Redução do risco de crédito: Ao transformar os direitos creditórios em títulos, o risco é distribuído entre vários investidores.

A securitização é uma ferramenta poderosa para otimizar o fluxo de caixa das empresas e oferecer novas oportunidades de investimento.

No entanto, é fundamental entender os riscos envolvidos e buscar informações detalhadas sobre os títulos antes de investir.

Afinal, como em qualquer investimento, o conhecimento é a chave para o sucesso. É sempre bom estar atento às tendências do mercado para tomar decisões mais assertivas.

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) são uma modalidade interessante para quem busca diversificar seus investimentos e, potencialmente, obter retornos mais atrativos.

Eles funcionam de uma maneira bem específica, e entender isso é fundamental antes de investir.

Como Funcionam os FIDCs?

Os FIDCs são essencialmente condomínios de investidores que reúnem recursos para aplicar em direitos creditórios.

Imagine que várias pessoas juntam dinheiro para comprar um monte de

Cessão de Direitos Creditórios

A cessão de direitos creditórios é um processo pelo qual o titular de um crédito transfere esse direito a outra pessoa ou empresa.

Imagine que você tem uma quantia a receber de alguém, mas precisa do dinheiro antes do prazo. A cessão permite que você venda esse direito para outra parte, que se tornará a nova credora.

É uma forma de antecipar um recebimento futuro, e pode ser muito útil em diversas situações.

O Que é Cessão?

A cessão de direitos creditórios é, basicamente, a transferência da titularidade de um crédito. O cedente (quem possui o crédito originalmente) transfere seus direitos para o cessionário (quem adquire o crédito).

Essa transferência pode ser feita por diversos motivos, como necessidade de capital imediato ou estratégia de gestão financeira.

É importante notar que a cessão não altera a dívida em si, apenas muda quem tem o direito de receber o pagamento.

Tipos de Cessão

Existem diferentes formas de realizar a cessão de direitos creditórios. A escolha do tipo ideal depende das necessidades e objetivos das partes envolvidas:

  • Cessão Pro Soluto: O cedente transfere o crédito e se desvincula da responsabilidade pelo pagamento. Se o devedor não pagar, o cessionário assume o prejuízo.
  • Cessão Pro Solvendo: O cedente continua responsável pelo pagamento do crédito caso o devedor não cumpra com a obrigação. É uma forma de o cessionário ter mais segurança na operação.
  • Cessão Parcial: Apenas uma parte do crédito é transferida. O cedente continua sendo credor da parte restante.
  • Cessão Total: A totalidade do crédito é transferida para o cessionário.

Documentação Necessária

Para que a cessão de direitos creditórios seja válida e eficaz, é fundamental que seja formalizada por meio de documentação adequada. Alguns documentos importantes incluem:

  • Contrato de Cessão: Detalha os termos da transferência, como o valor do crédito, o preço da cessão, as responsabilidades das partes e as condições de pagamento.
  • Notificação ao Devedor: Informa o devedor sobre a cessão, indicando quem é o novo credor e como deve ser feito o pagamento. Essa notificação é crucial para que a cessão seja oponível ao devedor.
  • Documentos Comprobatórios do Crédito: Apresentam a origem e a validade do crédito, como contratos, notas fiscais, duplicatas ou sentenças judiciais.

A cessão de direitos creditórios é uma ferramenta poderosa, mas exige atenção aos detalhes.

É essencial contar com assessoria jurídica para garantir que a operação seja realizada de forma segura e eficiente, evitando problemas futuros.

A análise cuidadosa da documentação e a formalização adequada são passos indispensáveis para o sucesso da cessão.

Entender a fundo a lei da cédula de crédito bancário pode te ajudar a entender melhor esse processo. Além disso, é importante saber como calcular o custo efetivo total (CET) de um financiamento para entender os custos envolvidos na cessão.

Outro ponto importante é entender o que é o CDI e como ele influencia nas taxas de juros.

Para quem busca crédito, entender o crédito direto ao consumidor pode ser uma alternativa.

E para quem precisa de um empréstimo, o empréstimo com CCB pode ser uma opção interessante. Por fim, é importante entender como funciona o financiamento bancário para tomar a melhor decisão.

Aspectos Legais dos Direitos Creditórios

Legislação Aplicável

A legislação que rege os direitos creditórios no Brasil é um tanto pulverizada, mas algumas normas são centrais.

O Código Civil, em seus artigos 286 a 298, trata da cessão de crédito, estabelecendo as regras gerais para a transferência desses direitos. Além disso, leis específicas como a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) e a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) também influenciam, dependendo do tipo de direito creditório e da operação realizada.

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É importante estar atento às regulamentações do Banco Central, especialmente no que tange aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

Direitos do Cedente e Cessionário

Na cessão de direitos creditórios, tanto o cedente (quem transfere o direito) quanto o cessionário (quem recebe) possuem direitos e obrigações bem definidos.

O cedente tem o direito de receber o valor acordado pela cessão, mas também a responsabilidade de garantir a existência do crédito.

Já o cessionário adquire o direito de cobrar a dívida do devedor original, assumindo os riscos inerentes à sua cobrança. É crucial que o contrato de cessão especifique:

  • A responsabilidade sobre a cobrança da dívida.
  • As garantias oferecidas.
  • Os termos de eventual recompra do crédito.

A clareza contratual é fundamental para evitar litígios futuros e garantir a segurança jurídica da operação. Recomenda-se sempre a assessoria jurídica especializada para a elaboração e análise dos contratos.

Implicações Fiscais

A tributação dos direitos creditórios pode ser complexa e varia conforme a natureza da operação e os envolvidos.

No caso de empresas, a cessão de créditos pode gerar incidência de Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre o ganho obtido.

Para pessoas físicas, a tributação pode ocorrer no Imposto de Renda sobre o ganho de capital. Nos FIDCs, a tributação segue regras específicas, com alíquotas que variam conforme o prazo de investimento.

É essencial consultar um especialista em planejamento tributário para otimizar a carga fiscal e evitar problemas com a Receita Federal.

Para ilustrar, veja a tabela abaixo:

Tipo de OperaçãoTributo IncidenteBase de Cálculo
Cessão por empresaIRPJ e CSLLGanho na operação (diferença entre valor de face e valor de cessão)
Cessão por PFIRGanho de capital
FIDCsIRRendimentos

Além disso, é importante considerar a incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em algumas operações, bem como o Imposto sobre Serviços (ISS) em casos específicos de prestação de serviços relacionados à gestão e cobrança dos créditos.

A correta identificação e o recolhimento dos tributos são imprescindíveis para a conformidade legal e a sustentabilidade financeira das operações com direitos creditórios.

A legislação tributária está sempre mudando, então é bom ficar de olho nas novidades sobre legislação aplicável.

Mercado de Direitos Creditórios

O mercado de direitos creditórios tem ganhado destaque no cenário financeiro, oferecendo alternativas tanto para empresas que buscam antecipar recebíveis quanto para investidores interessados em diversificar suas carteiras.

Este mercado movimenta bilhões anualmente e apresenta um potencial de crescimento significativo.

Tendências do Mercado

O mercado de direitos creditórios está em constante evolução, impulsionado por novas tecnologias e mudanças regulatórias. Algumas das principais tendências incluem:

  • Digitalização: Plataformas online facilitam a negociação e o acesso a direitos creditórios, tornando o mercado mais eficiente e transparente.
  • Crescimento dos FIDCs: Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIDCs têm se popularizado como uma forma de investir em direitos creditórios de forma diversificada e com gestão profissional.
  • Aumento da securitização: A securitização de direitos creditórios permite transformar esses ativos em títulos negociáveis no mercado de capitais, atraindo um número maior de investidores.

Principais Players

O mercado de direitos creditórios é composto por diversos participantes, cada um com um papel específico:

  • Empresas cedentes: São as empresas que possuem os direitos creditórios e desejam antecipar o recebimento.
  • Fundos de investimento: Os FIDCs são os principais investidores em direitos creditórios, buscando rentabilidade e diversificação.
  • Securitizadoras: Transformam os direitos creditórios em títulos negociáveis no mercado de capitais.
  • Bancos e instituições financeiras: Atuam como intermediários na negociação e financiamento de direitos creditórios.

Desafios do Setor

Apesar do seu potencial, o mercado de direitos creditórios enfrenta alguns desafios:

  • Risco de crédito: A inadimplência dos devedores é um dos principais riscos a serem considerados.
  • Complexidade regulatória: A legislação aplicável aos direitos creditórios pode ser complexa e exigir conhecimento especializado.
  • Falta de transparência: A falta de informações padronizadas sobre os direitos creditórios pode dificultar a avaliação e a negociação.

É importante ressaltar que, apesar dos desafios, o mercado de direitos creditórios oferece oportunidades interessantes para empresas e investidores.

A chave para o sucesso é realizar uma análise cuidadosa dos riscos e contar com o apoio de profissionais especializados.

Para quem busca crédito bancário, entender o mercado de direitos creditórios pode abrir novas portas e estratégias financeiras.

Direitos Creditórios em Ações Judiciais

Como Funciona em Processos Judiciais?

No contexto de ações judiciais, os direitos creditórios representam o direito de receber um valor específico decorrente de uma decisão judicial favorável.

Imagine que você ganhou uma ação contra uma empresa. Essa vitória gera para você um direito creditório, ou seja, o direito de receber o montante definido pela justiça.

Esse direito pode ser negociado, cedido ou utilizado como garantia, mesmo antes do trânsito em julgado da ação.

Exemplos de Ações Judiciais

Direitos creditórios podem surgir em diversas situações no âmbito judicial. Alguns exemplos comuns incluem:

  • Ações de indenização: Resultantes de danos morais ou materiais.
  • Ações trabalhistas: Referentes a salários atrasados, horas extras, etc.
  • Ações de cobrança: Visando o recebimento de dívidas não pagas.
  • Disputas contratuais: Onde uma das partes busca o cumprimento de obrigações financeiras.

Impacto nas Decisões Judiciais

A existência de direitos creditórios pode influenciar as decisões judiciais de algumas formas:

  • Penhora: Um juiz pode determinar a penhora de direitos creditórios para garantir o pagamento de uma dívida.
  • Cessão: A parte que detém o direito creditório pode cedê-lo a terceiros, transferindo o direito de recebimento.
  • Acordos: A negociação de direitos creditórios pode facilitar acordos entre as partes envolvidas em um processo judicial. Por exemplo, uma empresa pode oferecer a cessão de direitos como forma de quitar uma dívida.

A utilização de direitos creditórios em ações judiciais oferece flexibilidade e pode acelerar o processo de recebimento de valores devidos, além de possibilitar a negociação e a quitação de dívidas de forma mais eficiente.

Perguntas Frequentes

O que são direitos creditórios?

Direitos creditórios são os direitos que alguém tem de receber dinheiro de outra pessoa, como em vendas a prazo ou contratos.

Como funciona a cessão de direitos creditórios?

A cessão é quando o credor vende seu direito de receber um pagamento para outra pessoa, que se torna o novo credor.

Quais são as principais diferenças entre direitos creditórios e precatórios?

Direitos creditórios podem vir de várias fontes, enquanto precatórios são dívidas do governo resultantes de decisões judiciais.

Como a securitização de direitos creditórios funciona?

Securitização transforma direitos creditórios em títulos que podem ser vendidos no mercado, permitindo que o credor receba dinheiro mais rápido.

O que são Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs)?

FIDCs são grupos que juntam dinheiro de vários investidores para comprar direitos creditórios e distribuir os lucros.

Quais são os riscos associados aos direitos creditórios?

Os riscos incluem a possibilidade de não receber o pagamento e a variação no valor dos direitos creditórios no mercado.

Como funciona a documentação para a cessão de direitos creditórios?

Para ceder direitos creditórios, é preciso ter documentos que comprovem a dívida e que estejam em boa condição.

Quais são as vantagens de investir em direitos creditórios?

Investir em direitos creditórios pode trazer retornos rápidos e diversificação, mas é importante estar ciente dos riscos.

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