ABEV3 R$14,21 -0,07% ALOS3 R$19,35 -0,05% ASAI3 R$6,06 -1,62% AZUL4 R$4,40 +0,69% AZZA3 R$32,66 -2,51% B3SA3 R$10,00 +0,71% BBAS3 R$24,67 -0,24% BBDC4 R$12,24 -0,65% BBSE3 R$35,66 +0,68% Bitcoin R$588.145 -2,79% BPAC11 R$30,37 -0,78% BRAV3 R$21,44 +0,89% BRFS3 R$28,69 +1,31% CMIG4 R$11,63 +1,13% CPLE6 R$9,57 -0,21% CSAN3 R$9,36 -0,43% CYRE3 R$18,39 -0,81% Dólar R$6,08 +0,01% ELET3 R$35,95 -1,43% EMBR3 R$56,44 -1,54% ENGI11 R$38,46 -1,54% EQTL3 R$29,58 -0,57% ggbr4 R$21,15 +3,32% Ibovespa 127.210pts +1,00% IFIX 2.999pts -0,63% itub4 R$32,86 +0,49% mglu3 R$8,46 -0,94% petr4 R$40,04 +2,59% vale3 R$59,83 +5,32%

Gabriel Galípolo Assume a Presidência do Banco Central do Brasil

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central do Brasil, com um mandato que se estenderá de 2025 a 2028. A votação secreta resultou em 66 votos a favor e 5 contra, e Galípolo deve assumir o cargo em 1º de janeiro de 2025.

Principais Pontos

  • Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  • Ele substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro de 2024.
  • Galípolo é atualmente diretor de Política Monetária do Banco Central.
  • A aprovação ocorreu após uma sabatina de quatro horas na Comissão de Assuntos Econômicos.

Natural de São Paulo, Galípolo, de 42 anos, possui uma sólida formação acadêmica, com graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Antes de sua indicação, ele ocupou cargos importantes, incluindo o de secretário-executivo do Ministério da Fazenda e presidente do Banco Fator.

Durante sua sabatina, Galípolo destacou a importância da estabilidade monetária e financeira do Brasil, mencionando que o país, que enfrentou hiperinflação na década de 1980, agora é reconhecido por sua estabilidade econômica. Ele enfatizou a necessidade de um compromisso contínuo do Banco Central no combate à inflação e na promoção de uma economia mais equânime e sustentável.

Desafios e Expectativas

Galípolo enfrentará desafios significativos, especialmente em relação à política monetária e às altas taxas de juros que têm sido criticadas por diversos setores. O senador Marcelo Castro, por exemplo, votou contra sua indicação em protesto contra as altas taxas cobradas pelos bancos públicos. Por outro lado, o senador Eduardo Braga expressou apoio, mas também pediu ações contra as taxas de juros elevadas no crédito ao consumidor.

O novo presidente do Banco Central terá a responsabilidade de conduzir a política monetária em um cenário econômico desafiador, onde a inflação ainda se mantém acima da meta estabelecida. A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia, tem sido elevada em resposta à inflação persistente, e Galípolo terá que encontrar um equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico.

Autonomia do Banco Central

Um dos pontos centrais da gestão de Galípolo será a autonomia do Banco Central, que foi garantida pela Lei Complementar 179, de 2021. Ele afirmou que terá liberdade para tomar decisões em prol do bem-estar da população, alinhando-se às diretrizes do governo Lula, que busca reindustrializar o país e retomar o crescimento econômico.

Além disso, tramita no Senado uma proposta de emenda constitucional que visa dar ainda mais autonomia ao Banco Central, transformando-o em uma empresa pública. Essa proposta, no entanto, enfrenta resistência e já gerou debates acalorados entre os senadores.

Conclusão

A nomeação de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central representa uma nova fase na política monetária do Brasil. Com uma carreira marcada por experiências relevantes e um compromisso declarado com a estabilidade econômica, Galípolo terá a tarefa de enfrentar os desafios atuais e moldar o futuro econômico do país.

Fontes

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