ABEV3 R$13,10 +1,95% ALOS3 R$18,35 +1,21% ASAI3 R$6,80 +5,59% AZUL4 R$3,90 +2,36% AZZA3 R$26,60 +2,98% B3SA3 R$10,70 +0,56% BBAS3 R$28,06 +1,19% BBDC4 R$11,69 +1,21% BBSE3 R$39,02 -0,08% Bitcoin R$498.887 -0,06% BPAC11 R$32,08 +2,00% BRAV3 R$17,82 +10,82% BRFS3 R$19,18 +3,68% CMIG4 R$11,36 +0,35% CPLE6 R$9,92 +1,64% CSAN3 R$7,27 +2,98% CYRE3 R$21,75 +3,08% Dólar R$5,79 0,00% ELET3 R$38,98 +0,80% EMBR3 R$73,68 -1,39% ENGI11 R$39,22 +2,64% EQTL3 R$30,80 +1,92% ggbr4 R$16,96 +0,83% Ibovespa 125.035pts +1,36% IFIX 3.161pts +0,65% itub4 R$32,60 +0,43% mglu3 R$7,86 +10,55% petr4 R$34,63 +1,08% vale3 R$57,02 +1,46%

ESG: A importância da sustentabilidade nas empresas

O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança) ganhou muita força nos últimos anos.

Impulsionado pela necessidade de práticas empresariais mais transparentes e responsáveis, o movimento busca analisar o comprometimento das organizações com a sustentabilidade.

As empresas que adotam ESG conseguem equilibrar seus impactos ambientais, sociais e sua governança corporativa, promovendo um modelo de negócios mais sustentável e competitivo.

Hoje, você entenderá melhor o conceito ESG e como ele é aplicado nas organizações.

ESG
Fonte: Holos

O conceito de ESG

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Trata-se de um conjunto de princípios que mede o compromisso das empresas com a sustentabilidade, responsabilidade social e boas práticas de gestão.

O conceito pode ser aplicado tanto internamente, na gestão empresarial, quanto externamente, na avaliação de uma organização. 

A origem do termo remonta a 2004, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado Who Cares Wins (Ganha Quem Se Importa). Ganhou ainda mais força no Fórum Econômico Mundial de Davos em 2020, quando a pandemia de Covid-19 reforçou a importância da sustentabilidade e transparência empresarial.

A ONU e o Banco Mundial reuniram 20 instituições financeiras de 9 países, incluindo o Brasil, para desenvolver diretrizes para integrar questões ambientais, sociais e de governança ao mercado de capitais.

Desde então, ESG tem se tornado um fator crítico para investidores e empresas que buscam equilíbrio entre retorno financeiro e impacto positivo.

A relação com os stakeholders

Os stakeholders são todos aqueles com os quais uma empresa se relaciona, como acionistas, debenturistas, funcionários e fornecedores. No caso de investidores, implementar as práticas ESG, pode trazer uma menor exposição aos riscos, acesso a créditos especiais e uma melhor governança.

Há também um melhor alinhamento com valores pessoais e maior percepção da marca. Já na visão dos colaboradores, um ambiente de trabalho mais ético e transparente é um dos principais objetivos. A tendência é valorizar ainda mais os funcionários e prestadores de serviços.

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Implementar boas práticas de ESG pode ser vantajoso para os envolvidos, mas também envolve desafios, como custos adicionais e exposição de informações estratégicas aos concorrentes.

As boas práticas de desenvolvimento sustentável estão ganhando força no mercado financeiro, sendo impulsionadas por diretrizes da ONU e pela crescente demanda da sociedade por transparência e responsabilidade corporativa.

As três dimensões do ESG

1. Ambiental (Environmental)

Refere-se às práticas empresariais para minimizar impactos no meio ambiente. Inclui:

  • Redução da emissão de carbono;
  • Uso eficiente de recursos naturais;
  • Tecnologias limpas e eficiência energética;
  • Gestão sustentável de resíduos e embalagens.

2. Social (Social)

Abrange as relações da empresa com as pessoas e a sociedade. Principais aspectos:

  • Políticas de inclusão e diversidade;
  • Direitos humanos e trabalhistas;
  • Privacidade e segurança de dados;
  • Treinamento e desenvolvimento da força de trabalho.

3. Governança (Governance)

Diz respeito à forma como a empresa é gerida e como promove a transparência e a ética nos negócios. Inclui:

  • Independência e diversidade do conselho administrativo;
  • Políticas anticorrupção e contra lavagem de dinheiro;
  • Transparência na remuneração dos diretores;
  • Prestação de contas e responsabilidade corporativa.

O ESG no mercado financeiro

A sustentabilidade não é um assunto novo no mercado financeiro. Os fatos históricos do ESG no mercado financeiro datam de mais de um século, foi marcado no início do século XXI com a definição dos investimentos responsáveis. Com isso, questões como aquecimento global, diversidade e inclusão começaram a ser abordadas.

Empresas listadas na bolsa de valores, por exemplo, possuem diferentes níveis de governança, como:

  • Nível 1 e Nível 2: Empresas que adotam boas práticas de governança corporativa.
  • Novo Mercado: Empresas com padrões elevados de transparência e gestão.
  • IGC (Índice de Governança Corporativa): Avalia companhias que se destacam na governança.
  • Índices de Sustentabilidade: Reúnem empresas comprometidas com ESG.

ESG vs. ASG

No Brasil, ESG é traduzido como ASG (Ambiental, Social e Governança). Ambas as siglas têm o mesmo significado e propósito: medir o impacto das empresas nas três dimensões citadas e sua relação com os stakeholders, afetando diretamente a competitividade e sustentabilidade do negócio.

Os benefícios do ESG

Empresas que adotam boas práticas de ESG podem se beneficiar de diversas formas:

  • Redução de riscos jurídicos e trabalhistas;
  • Diminuição dos custos operacionais;
  • Aumento da produtividade;
  • Fortalecimento da imagem e reputação da marca;
  • Acesso a investimentos sustentáveis, como green bonds;
  • Maior atração e retenção de talentos.

O ESG não é apenas uma tendência, mas um fator essencial para a perenidade dos negócios. Empresas que implementam essas práticas são mais valorizadas pelo mercado e pela sociedade.

Os benefícios do ESG para a Governança Corporativa

A adoção de boas práticas de governança traz diversas vantagens para as empresas. Ela permite a identificação e mitigação de riscos socioambientais, fortalece a transparência e o compliance, além de contribuir para a valorização de uma cadeia produtiva sustentável. 

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Também promove a diversidade nos processos de gestão, reforça o combate à corrupção e aumenta a competitividade e eficiência dos negócios. Além disso, fortalece a marca empregadora, alinhando-a a valores e propósitos sólidos. 

O ESG deixou de ser um conceito opcional e se tornou um fator decisivo no mercado corporativo e financeiro. Empresas que adotam essas práticas não apenas reduzem riscos, mas também garantem maior sustentabilidade, competitividade e um impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente.

As questões ambientais

As questões ambientais dentro do ESG medem a visão e funcionamento de uma empresa sobre os ecossistemas naturais, incluindo terra, água e biodiversidade. A integração dessas questões na estratégia da empresa representa algumas oportunidades, como captação de recursos de forma eficiente, por exemplo.

Com isso, surgiram os “três R’s” da sustentabilidade, são eles: 

  • Reduce (redução): evitar desperdício;
  • Reuse (reuso): evitar descartáveis e reutilizar o máximo possível;
  • Recycle (reciclagem): reduzir a emissão de gases e poluição.

A utilização imprudente de recursos naturais pode prejudicar o poder de regeneração do planeta. Os impactos das atividades humanas representam um alto custo a toda sociedade e meio ambiente. As consequências disso, podem envolver uma escassez de recursos naturais, pois o planeta possui recursos finitos e seu uso indiscriminado pode limitar a capacidade de as empresas produzirem bens e serviços.

Além disso, os subprodutos do processo produtivo podem gerar impactos severos sobre o meio ambiente, seja pelo descarte inadequado de resíduos ou pelas emissões atmosféricas.

Como as empresas podem minimizar os impactos ambientais?

A redução de impactos, além de evitar multas e indenizações com acidentes ambientais, cria laços positivos com a sociedade. Entre as ações positivas geradas pelo engajamento das empresas com as questões, estão:

  • Redução do consumo de matérias-primas e insumos (como energia elétrica e água);
  • Ações para uso de fontes renováveis de energia e reúso de água;
  • Descarte adequado de resíduos sólidos (como resíduos perigosos)
  • Reúso e reciclagem (de plásticos e metais, por exemplo);
  • Tratamento de afluentes líquidos e esgoto em estações apropriadas;
  • Equipamentos de controle e monitoramento de emissões atmosféricas e emissão de partículas.

A sustentabilidade e a transparência são mais do que tendências – são fatores essenciais para a perenidade e o sucesso dos negócios. Empresas que adotam práticas ESG não apenas reduzem riscos e custos operacionais, mas também fortalecem sua reputação, atraem investidores e conquistam a confiança do mercado.

Se você deseja implementar estratégias ESG na sua empresa e garantir um futuro mais sustentável e competitivo, procure uma boa assessoria para orientação.

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