ABEV3 R$14,21 -0,07% ALOS3 R$19,35 -0,05% ASAI3 R$6,06 -1,62% AZUL4 R$4,40 +0,69% AZZA3 R$32,66 -2,51% B3SA3 R$10,00 +0,71% BBAS3 R$24,67 -0,24% BBDC4 R$12,24 -0,65% BBSE3 R$35,66 +0,68% Bitcoin R$588.145 -2,79% BPAC11 R$30,37 -0,78% BRAV3 R$21,44 +0,89% BRFS3 R$28,69 +1,31% CMIG4 R$11,63 +1,13% CPLE6 R$9,57 -0,21% CSAN3 R$9,36 -0,43% CYRE3 R$18,39 -0,81% Dólar R$6,08 +0,01% ELET3 R$35,95 -1,43% EMBR3 R$56,44 -1,54% ENGI11 R$38,46 -1,54% EQTL3 R$29,58 -0,57% ggbr4 R$21,15 +3,32% Ibovespa 127.210pts +1,00% IFIX 2.999pts -0,63% itub4 R$32,86 +0,49% mglu3 R$8,46 -0,94% petr4 R$40,04 +2,59% vale3 R$59,83 +5,32%

IPCA: preços sobem 0,39% em novembro com impacto maior na alimentação

Os preços medidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tiveram alta de 0,39% em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado superou a projeção dos analistas financeiros, que esperavam um avanço de 0,34%.

No acumulado de 12 meses até novembro, a alta chegou a 4,87%, acima dos 4,76% registrados no período anterior. A estimativa de mercado previa uma alta de 4,85% no acumulado anual. Apesar disso, houve desaceleração em relação a outubro, quando o índice subiu 0,56%.

O impacto por setor

Embora a mudança da bandeira tarifária de vermelha para amarela, anunciada pela Aneel, tenha reduzido os custos com energia elétrica, o aumento nos preços das carnes segue impulsionando a inflação no Brasil.

O aumento dos preços medidos pelo IPCA foi puxado principalmente pelos grupos Alimentação e bebidas (1,55%), com destaque para o encarecimento das carnes (8,02%), Transportes (0,89%), devido à alta de 22,65% nas passagens aéreas, e Despesas pessoais (1,43%), influenciado pelo cigarro, que subiu 14,91%.

Por outro lado, a inflação de serviços acelerou

Embora o IPCA tenha mostrado desaceleração em novembro, o índice de serviços apresentou um forte avanço, subindo de 0,35% em outubro para 0,83% no último mês. No acumulado de 12 meses, o indicador registra alta de 4,71%.

Já os preços monitorados, que são controlados pelo setor público ou por contratos, tiveram retração de 0,87% em novembro, após um aumento de 0,71% em outubro. No acumulado anual, esses preços registram variação de 5,17%.

Banco Central se reunirá para decidir sobre taxa Selic

O BACEN voltará a se reunir amanhã (11) para decidir sobre a taxa básica da economia Selic. Após acelerar o ritmo de ajuste para 0,50 ponto percentual na reunião de novembro, a taxa foi elevada para 11,25%.

De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, especialistas preveem um aumento de 0,75 ponto percentual, encerrando o ano com a taxa em 2,0% e a inflação projetada em 4,84%.

Inflação e juros

O IPCA desempenha um papel fundamental na determinação da taxa básica de juros, a Selic, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A meta de inflação para 2024 foi estabelecida em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O Banco Central utiliza a Selic como base para controlar a inflação. Taxas de juros mais altas ajudam a desacelerar a economia, o que contribui para controlar o aumento dos preços, mas também pode reduzir os investimentos, o crescimento do emprego e a geração de renda.

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