ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Senado aprova PLP do pacote fiscal com gatilhos para o arcabouço e novas regras de emendas

O relator do projeto no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), recusou as 25 emendas propostas pelos senadores; o texto agora segue para a sanção do presidente Lula

O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (19) o PLP do pacote fiscal, por 72 votos a favor, um contra e nenhuma abstenção, o projeto de lei complementar que estabelece novos mecanismos para o arcabouço fiscal. O texto inclui gatilhos para congelar gastos caso as contas públicas se deteriorem. A proposta agora segue para a sanção presidencial.

O projeto PLP do pacote fiscal (PLP 210/2024), parte do pacote do governo federal para reduzir despesas e cumprir a meta fiscal a partir de 2025, determina que, em situações de déficit primário, será proibida a concessão, ampliação ou renovação de incentivos ou benefícios tributários

Também serão impostas restrições ao aumento de despesas com pessoal. Além disso, o governo poderá bloquear ou contingenciar parte das emendas parlamentares ao orçamento em caso de resultados negativos na economia.

Durante a tramitação da PLP do pacote fiscal no Senado, o relator Jaques Wagner (PT-BA) rejeitou todas as 25 emendas apresentadas pelos senadores, alegando que as modificações poderiam atrasar a aprovação do pacote fiscal. 

“As emendas não apresentam impedimentos constitucionais ou regimentais, mas alteram o mérito do projeto e exigiram seu retorno à Câmara dos Deputados, comprometendo a urgência da aprovação”, justificou Wagner (fonte Jovem Pan).

Pacote fiscal: ainda haverá outras aprovações

Na terça-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto com 318 votos a favor e 149 contrários. Na mesma sessão, os parlamentares adicionaram uma emenda que limita o bloqueio de emendas parlamentares apenas às que não são obrigatórias.

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O PLP do pacote fiscal é a primeira das medidas que inclui a PEC já aprovada pela Câmara e outros projetos de lei. A proposta aprovada no Senado será encaminhada para sanção presidencial por Luiz Inácio Lula da Silva, desde que nenhum destaque seja aprovado – situação que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição.

Entre as alterações promovidas pela Câmara, foi retirada a previsão de limitar o uso de créditos tributários em caso de resultado fiscal negativo. O relator na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI), justificou que a medida prejudicaria contribuintes que já planejaram suas obrigações tributárias dentro da legalidade. Além disso, foi confirmada a revogação da legislação que estabelecia o Seguro Obrigatório de Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (DPVAT).

O texto aprovado da PLP do pacote fiscal também determina que, entre 2025 e 2030, o superávit financeiro de fundos públicos seja usado exclusivamente para amortizar a dívida, com redução no número de fundos abrangidos pela regra.

O projeto da PLP do pacote fiscal define ainda que, em cenários de déficit nas contas públicas a partir de 2025, será vedado o aumento real de despesas com pessoal acima de 0,6% até 2030, salvo em casos de decisão judicial. 

Gatilhos adicionais serão acionados se, a partir de 2027, houver redução das despesas discricionárias em relação ao ano anterior. Também será limitado o crescimento das despesas da seguridade social a uma variação compatível com as regras do arcabouço fiscal.

O Arcabouço Fiscal e a PLP do Pacote Fiscal

Na quarta-feira (18), os parlamentares votaram sobre uma das principais medidas do ajuste fiscal do governo, parte do pacote de corte de gastos: os novos limites para o aumento do salário mínimo. A proposta faz parte do PL 4.614/24, enviado pelo governo como uma das ações do ajuste fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda e já incluída na pauta do Congresso.

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A ideia é que a variação real do salário mínimo seja limitada pelas regras do arcabouço fiscal, uma vez que várias despesas primárias da União estão atreladas ao salário mínimo. O Ministério da Fazenda estima que o impacto econômico dessa medida será de 109,8 bilhões de reais ao longo de cinco anos.

O arcabouço fiscal é a base para a reestruturação das finanças públicas, enquanto o pacote fiscal, aprovado no Senado, é a implementação prática dessas novas diretrizes, com ajustes em áreas como o controle da inflação, a organização das despesas públicas e a definição de metas fiscais para o futuro. 

O objetivo é permitir que o governo tenha maior liberdade para aumentar os gastos públicos, mas com limites e regras mais claras, de forma a evitar déficits fiscais insustentáveis e garantir a confiança dos investidores e da população na economia do país.

Imagem Destaque: Reprodução/Senado

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