ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Mesmo com tarifas mais altas, comércio com os EUA atinge recorde no 1º trimestre; Brasil importa mais do que exporta

Tarifas

O intercâmbio comercial entre Brasil e Estados Unidos alcançou um patamar histórico nos três primeiros meses de 2025, conforme divulgado nesta segunda-feira (14) pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).

Apesar das tensões geradas pelo aumento de tarifas anunciado pelo presidente Donald Trump — que afetou produtos brasileiros como aço e alumínio —, o fluxo comercial bilateral totalizou US$ 20 bilhões no período.

Trata-se do maior valor já registrado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, representando um crescimento de 6,6% em comparação ao mesmo intervalo de 2024.

Segundo o boletim “Monitor do Comércio Brasil-EUA”, publicado trimestralmente pela Amcham, o resultado reforça a importância da relação entre os dois países.

O relatório destaca o bom desempenho das exportações industriais brasileiras e o avanço nas importações de itens de maior valor agregado, especialmente nas áreas de tecnologia e energia.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou US$ 9,65 bilhões para os EUA entre janeiro e março, enquanto as importações somaram US$ 10,3 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial foi negativo em US$ 654 milhões para o Brasil.

Para Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, os números refletem a força e o potencial da parceria comercial. “As empresas envolvidas nessa relação querem aprofundar ainda mais os laços comerciais e de investimento”, afirmou.

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Ele também destacou a importância de manter um ambiente de negócios estável, transparente e baseado no diálogo entre governo e setor privado.

“A continuidade desse comércio é fundamental para impulsionar a inovação, a geração de empregos e o crescimento nos dois países”, concluiu.

Impacto das tarifas norte-americanas

No mês passado, os EUA decidiram elevar as tarifas sobre as importações de aço e alumínio, medida que afetou diretamente os embarques brasileiros desses produtos, tornando-os menos competitivos no mercado norte-americano.

Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, comentou que ainda não é possível mensurar com precisão o impacto direto dessas tarifas nos dados de março. “Pode ser que tenha influenciado, mas ainda não dá para afirmar com certeza”, disse.

Recentemente, Trump anunciou a imposição de tarifas sobre diversos países sob a justificativa de desequilíbrios comerciais. Produtos brasileiros foram alvo de uma taxa de 10%, considerada a menor entre as impostas. Em reação, países como China, União Europeia, México e Canadá anunciaram medidas de retaliação.

Na última quinta-feira (10), o presidente dos EUA decidiu suspender por 90 dias o programa de tarifas recíprocas e reduzir as taxas para a maioria dos países — com exceção da China, que teve suas tarifas elevadas para 145%. Em resposta, o governo chinês aumentou suas taxas para produtos norte-americanos, que agora chegam a 125%.

Exportações em alta

As vendas da indústria brasileira aos EUA somaram US$ 7,8 bilhões no trimestre, o maior resultado já registrado para o período. Os EUA reforçaram sua posição como principal destino das exportações industriais do Brasil, respondendo por 18,1% do total — acima dos 17,7% registrados no mesmo período do ano anterior.

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Entre os principais produtos exportados estão:

  • Sucos: +74,4%
  • Óleos combustíveis: +42,1%
  • Café não torrado: +34%
  • Aeronaves: +14,9%
  • Semiacabados de ferro ou aço: +14,5%

A carne bovina também se destacou, passando a figurar entre os dez principais produtos exportados para os EUA, com um crescimento de 111,8%, ocupando a nona posição no ranking.

Importações concentradas em bens industrializados

Os bens manufaturados representaram 89,2% das importações brasileiras provenientes dos EUA, com destaque para máquinas, medicamentos, petróleo e equipamentos de processamento de dados.

As compras de petróleo bruto cresceram 78,3%, revertendo a tendência de queda e impulsionando o setor de energia. Por outro lado, as importações de gás natural recuaram no início do ano, refletindo menor demanda.

Imagem destaque: Freepik

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